Sonhando com a cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras, Gabriel Chalita, 52 anos, ex-secretário da Educação de São Paulo e serial writer com mais de oitenta livros publicados, não para um minuto há meses. Já se encontrou ou ligou para praticamente todos os acadêmicos com direito a voto e vem acionando apoios poderosos. Um deles partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que disparou telefonemas em sua defesa. “Alexandre é meu irmão”, diz Chalita. Seu grande adversário — as candidaturas serão oficializadas na quinta-feira 19 — é o neurologista carioca Paulo Niemeyer Filho, 69 anos, menos afoito, mas que carrega um trunfo na manga: é não só amigo como médico pessoal de dezenas de acadêmicos.
Publicado em VEJA de 18 de agosto de 2021, edição nº 2751