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Harry Styles e a noite de caos no Rio de Janeiro

Astro da música apresentou turnê na cidade, que sofreu com falta de organização da prefeitura no entorno do Parque Olímpico

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 dez 2022, 15h39

Harry Styles, cantor inglês dono de hits virais no Tik Tok e astro no cinema, estrela de filmes como My Policeman, encantou os fãs na noite desta quinta-feira, 8, na Jeunesse Arena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. No show da Love On Tour, o público majoritariamente composto por jovens meninas e mulheres – algumas ficaram acampadas na fila dias antes do evento – foi à loucura nas quase duas horas de música. Styles atingiu a expectativa de todos, com muita dança, palavras de agradecimento ao público, pausas para checar se todos estavam bem e o repertório com as favoritas dos admiradores. Inclusive com sucessos da banda que o levou ao reconhecimento global, a One Direction.   

Com 28 anos, Styles traz um som de rock romântico e muitas músicas com letras de empoderamento e amor. No show, além da bandeira do Brasil, ele também carregou a bandeira LGBTQIA + e deixou claro que todos poderiam fazer o que quisessem. Harry tem o nome do país tatuado na coxa, feito quando visitou o Brasil pela primeira vez em 2014, ao lado do seu antigo grupo. Ele agradeceu o carinho dos fãs brasileiros e lembrou que muitos o têm como ídolo desde essa época, oito anos atrás. O cantor também prometeu voltar ao país mais vezes.    

Styles, com a Love On Tour vem passando por 32 cidades. Desde estádios no Reino Unido em junho, show na Accor Arena em Paris, e conclusão na América Latina. No Brasil, já se apresentou em São Paulo, no dia 6, no Allianz Parque. Segue para Curitiba, no dia 10, na Pedreira Paulo Leminski. No Rio de Janeiro, o evento fez parte da cidade parar – literalmente. Mesmo marcado para 21h45, o congestionamento foi maior do que o esperado. Já as 18h, segundo o Centro de Operações Rio, a cidade tinha 225 quilômetros de trânsito – mais do que o dobro para esse horário, comparando com a média das últimas três semanas. O aumento foi de 108%. Na mesma região acontecia a estreia do Cirque du Soleil, o que ajudou a criar o caos na chegada do público (assista ao vídeo abaixo)

A coluna presenciou princípio de arrastão, quando pessoas relataram que foram atacadas nas proximidades da arena já no momento de saída, por volta da meia-noite. O sistema de BRT não funcionou como em eventos de grande porte, nem o metrô teve esquema especial. Resultado: filas e mais filas de carros de aplicativo tentavam chegar na entrada do Parque Olímpico. Taxistas estavam cobrando tarifa fora da convencional. Não se viu também agentes da prefeitura para organizarem o trânsito em todo o entorno da região, que ficou congestionada por horas. Styles não tem culpa, mas a bagunça da noite deveria ter sido apenas a diversão de dentro da arena. Uma pena. 

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Harry Styles com a bandeira do Brasil –
Harry Styles com a bandeira do Brasil – (Giovanna Fraguito/VEJA)
Harry Styles com a bandeira LGBTQIA +
Harry Styles com a bandeira LGBTQIA + (Giovanna Fraguito/VEJA)
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