Maria Beltrão, 50 anos, tem pela frente a missão de alavancar a audiência e apaziguar os ânimos do É de casa, aos sábados na TV Globo. O programa foi durante criticado recentemente por um episodio envolvendo racismo estrutural. A apresentadora, qualificada para o desafio, fala a coluna VEJA Gente sobre o que traz de experiência do jornalístico diário Estúdio i, na Globonews. E desmente boatos de que fora cogitada para o Encontro, agora comandando por Patrícia Poeta no lugar de Fátima Bernardes. Confira o bate-papo a seguir:
Como está o ritmo nessa véspera de estreia?
Parece que finalmente vai começar! Acabei de fazer o programa piloto. Estou enfim tendo a experiência com o cenário da casa e os parceiros de cena. Fomos jantar fora no último domingo, e já estou doida para contracenar com eles. Que sintonia a gente sentiu! É a tal da química. Mas a ansiedade ainda é grande, é uma nova configuração na minha vida.
O que muda na sua rotina diária?
Eu ainda não sei, não tenho ideia. Minha agenda ficou caótica. Mas ainda não está valendo. São várias reuniões de pauta, duram umas três horas. Deixei tudo livre para ir encaixando as coisas que surgem aos poucos.
O que você leva da Globonews para o É de casa?
Levo a experiência do improviso, a capacidade que é um trunfo para qualquer programa ao vivo. E na parte de hardnews, Deus me livre se acontecer uma tragédia, mas estou acostumada a maratonas jornalísticas. Já fiquei horas no ar narrando algo que acabou de acontecer.
Apresentadores do É de casa sofreram críticas por questões como racismo. Como pretende lidar com isso?
Quem está no mundo tem que estar pronto. A questão da diversidade se impõe no mundo, não existe um sem o outro. A diversidade nos enriquece. No erro temos a possibilidade de aprender, sempre. As lições da vida é que nos fazem ser melhores. Todas essas questões são da atualidade. Estou pronta para críticas e aprendizagem.
Você corrigiria algum colega ou se deixaria corrigir ao vivo por algum deslize?
Ai! Pode me corrigir à vontade. Que Deus me dê humildade para aprender. Ainda mais na televisão, com essa coisa de “luz, câmera e ação” que não pode subir a cabeça. É abaixar a cabeça e aprender. Eu sempre digo: guardo com carinho todos os meus erros. O fracasso não me sobe à cabeça, mas o uso como escada para aprendizado.
É verdade que você foi cogitada para o Encontro?
Jamais fui cogitada, em tempo algum. Isso foi uma coisa chamada fakenews.