“Este é um meme criado a partir da obra Cristo Crucificado”, do pintor espanhol Diego Velázquez. Considerando o meme, identifique pelo menos um dos três tipos puros de dominação conceitualizados por Weber. Justifique-se, sempre em termos weberianos.” Esta é a questão de sociologia que cita o jurista Max Weber (1864-1920), teórico que detalhou as críticas a formas de poder, e ainda hoje muito estudado nas ciências humanas.
Pois bem. Mário Gomes pegou a prova trazida pelo filho adolescente e registrou, na sexta-feira, 27, queixa na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do bairro do Catete, no Rio, por intolerância religiosa. Ele não gostou de ver a questão discursiva acompanhada do meme em que uma reprodução da pintura Cristo Crucificado, de Velázquez, aparece com a frase “Bandido bom é bandido morto”.
Em vídeo postado no Instagram, Mário aparece na delegacia. Diz-se católico e vítima de intolerância. “Isso aqui é um sacrilégio. ‘Bandido bom é bandido morto’, como se Jesus Cristo fosse algum bandido. Alguém que pregou a paz, que pregou a compreensão, o entendimento entre a pessoas, e aí, a gente está aqui na frente do inspetor, muito atencioso e solidário, e compreendeu completamente a nossa posição, que é uma agressividade contra uma criança e meu filho é católico e temente a Deus”, desabafa o ator.