No ano passado, a modelo catarinense Aline Weber fez um breve intervalo em sua temporada em Nova York, onde vive, para conhecer a reserva indígena do Alto Xingu. Mostrou-se chocada com espaços enormes de áreas devastadas, sem árvores, e com rios poluídos. Decidida a colaborar com a região, começou a custear a construção de três poços artesianos para levar água limpa às comunidades de São Jorge, Nekupae e Aturua. “Percebi que havia quilômetros de área sem nenhuma árvore, apenas as plantações de soja”, diz. “Soube, com a ajuda de especialistas, que as águas do rio não podiam mais ser bebidas por causa da poluição. E então me senti obrigada a fazer algo.”
Publicado em VEJA de 7 de agosto de 2019, edição nº 2646