Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios
Continua após publicidade

O discurso de Lilia Schwarcz ao tomar posse na ABL

Historiadora e antropóloga é a quinta integrante feminina da atual configuração da Academia Brasileira de Letras

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2024, 15h13 - Publicado em 17 jun 2024, 15h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Lilia Moritz Schwarcz tomou posse na noite de sexta-feira, 14, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio de Janeiro. Ela é a quinta integrante feminina da atual configuração da academia, que conta com 35 homens e cinco mulheres, e a 11ª mulher a se tornar “imortal” na história da casa. Ela foi eleita em março para a 9ª cadeira. A vaga foi aberta com o falecimento do acadêmico Alberto da Costa e Silva, que também era historiador. 

    A historiadora e antropóloga é professora da USP e da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e publicou mais de 30 livros sobre a história do Brasil. Entre os convidados para a posse: a ministra do Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE Cármen Lúcia e o ministro dos Direitos Humanos e da cidadania Silvio de Almeida.

    “Difícil descrever a emoção de entrar na casa de Machado de Assis, e falando de meu antecessor, o maior africanista, o poeta, o historiador e diplomata Alberto da Costa e Silva. Foi ele, meu pai intelectual e afetivo, quem me levou pela mão para tantos lugares e agora para a Academia. Falei pois da vida e obra dele, mas também de Lima Barreto, que tentou entrar na ABL por três vezes e depois desistiu. O trabalho de Alberto, sobre as tantas Áfricas que fizeram esse Brasil, mas também sobre o racismo persistente e insidioso vigente no país, ocuparam a estrutura do discurso. Expliquei também sobre como sou a 5a mulher da minha gestão e apenas a 11a na história da instituição. Ademais sobre como a ABL foi criada em 1897 mas só em 1976 permitiu a eleição de mulheres. Denunciei o feminicídio, o transfeminicídio e como pautas regressistas têm tomado nosso Senado que anda criminalizando mulheres, punindo mais o aborto do que o estupro. No entanto, também discorri sobre o sonho bom de Brasil que trago comigo e como cultura e educação são caminhos importantes para a nossa democracia. E terminei evocando o bardo acadêmico Gilberto Gil, pois ninguém sabe dos caminhos, e ‘mistério sempre há de pintar por aí'”, escreveu Lilia sobre seu discurso nas redes sociais.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.