O pastor Dagmar José Pereira foi preso de forma preventiva, nesta terça-feira, 28, pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Senador Canedo (GO). Ele é acusado de crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável. As acusações vieram à tona após a estudante Isabella Sâmara, 21, moradora de Goiânia, começar a divulgar os relatos das vítimas em suas redes sociais.
A denúncia inicial contra o líder da Igreja Evangélica Assembleia de Deus (Ministério de Anápolis) partiu do empresário Márcio Bieda Júnior, do escritório de Advocacia que passou a representar algumas das vítimas, ouvidas na sequência pela polícia, durante as investigações. “A Isabela já tinha começado a falar sobre isso no Instagram e eu resolvi fazer uma live com algumas das vítimas e fazer um grupo. Depois disso saiu do controle e começamos a receber muitas denúncias. Foram mais de 50 meninas e mulheres. É um caso amplo e difícil de lidar porque a cada reclamação, de algum familiar das vítimas, ele era transferido de cidade. São rastros de abusos durante 20 anos”, relata Márcio à coluna GENTE.
Nos depoimentos, relatos como abraços e beijos na boca forçados, toques nos seios, nádegas e região genital. Uma adolescente chegou a ser forçada à prática de sexo oral, segundo relatos. Entre as possíveis vítimas, crianças (entre 11 e 12 anos), adolescentes (entre 12 e 18 anos) e jovens adultas. O pastor nega todas as acusações contra as 15 vítimas identificadas pela polícia até o momento.