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Petrópolis: herdeiro da família real chama críticos de ‘esquerdistas’

Pedro de Orleans e Bragança bate boca com seguidores ao ser questionado por que a taxa criada por D. Pedro II não está sendo usada para recuperar a cidade

Por Cleo Guimarães 18 fev 2022, 17h42
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  • Pedro de Orleans e Bragança, 41 anos, foi às redes dar uma resposta às críticas que a família real vem recebendo desde que Petrópolis submergiu com os temporais. “Recebe laudêmio e não faz mais que a sua obrigação”, postou nos comentários um de seus seguidores, sob a foto em que o representante da Coroa Brasileira mostra os pés enlameados e diz estar “fazendo caridade silenciosa” e prestando auxílio de forma anônima.

    “Olhaí, mais um esquerdista”, respondeu, marcando na postagem o coronel Vieira Neto. O militar foi cabeça da chapa formada com Pedro para concorrer à prefeitura de Petrópolis, em 2020, pelo PRTB. “Sempre aparece um esquerdopata para falar merda”, disparou Vieira Neto.

    Quase 130 pessoas morreram e 218 estão desaparecidas até a tarde desta sexta (18) e nenhuma doação ou ajuda financeira foi feita pela família real, que desde o século 19 recebe 2,5%  do valor da venda de todos os imóveis localizados na região da antiga Fazenda do Córrego Seco. A área atualmente inclui o Centro e os bairros mais nobres da cidade e foi doada por Dom Pedro II (criador da “Taxa do Príncipe”, o laudêmio) a imigrantes alemães.

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    Pedro, que em seu perfil no Facebook se apresenta como “petropolitano, flamenguista, ciclista e engajado em projetos sociais”, diz estar cooperando como pode. “Tenho ido nas comunidades para ver o que estão precisando. Falta principalmente leite em pó”, anuncia ele a VEJA. Perguntado se pretende usar parte da fortuna arrecadada pelo imposto ao longo dos anos para ajudar na recuperação de Petrópolis, ele é direto. “Impossível. Não faço parte da firma”.

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    “Firma” é como Pedro se refere à Companhia Imobiliária de Petrópolis. A empresa é administrada pelos descendentes da família imperial e é para ela que o pagamento dos 2,5% deve ser feito, à vista, pelo comprador do imóvel nas áreas mais nobres de Petrópolis. Sem pagamento não tem escritura.  “Meu pai e os irmãos dele é que são os donos, mas eu vou herdar. É uma herança de família, que vem desde a Princesa Isabel”, conta Pedro de Orleans e Bragança, filho de Pedro Carlos de Orleans e Bragança.

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