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Por que Isadora Cruz recusou papéis até chegar a ‘Mar do Sertão’

Atriz interpreta a sua primeira protagonista, a Candoca na novela da TV Globo

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 mar 2023, 07h01

A bela dos finais de tarde da Globo. Assim pode ser chamada Isadora Cruz, que dá vida a professora Candoca de Mar do Sertão, novela das 6 da emissora que vai chegando ao fim nesta sexta-feira, 16. Natural de João Pessoa, a atriz de 24 anos comemora que sua protagonista represente um avanço nas narrativas centradas no eixo Rio-São Paulo. Isadora decidiu esperar a personagem certa, recusando outros papéis até que surgisse uma com seu sotaque paraibano. Estava cansada de só interpretar papéis paulistas. Decisão mais do que acertada. Agora conquista elogios da crítica e dos telespectadores. A seguir, o bate-papo com a coluna.

Como foi trabalhar sem se preocupar com o seu sotaque na novela? Para mim é uma liberdade, me sinto super livre, solta em cena, não tem o perigo de escorregar. Pelo contrário, posso puxar o sotaque ainda mais em algumas palavras e carregar nas expressões. Muita gente de João Pessoa até diz que o meu sotaque está ainda mais forte agora por causa da novela. Eu vivo muito a personagem, é difícil separar.

Já teve problema com isso em outras produções? O sotaque sempre foi um problema, houve poucas histórias nordestinas contadas na TV. Não fazia muitos testes com meu sotaque. A maioria dos testes era para papéis de cariocas ou paulistas. Aos 19 anos, passei para ser protagonista de Malhação, a Pérola, que era paulista. Como tinha acabado de interpretar a Cris Miranda, em Haja Coração, também paulista, queria agora fazer uma que tinha o meu sotaque. E aconteceu!

Você morava nos Estados Unidos antes de voltar à Globo. Pensa em retornar para lá com o fim da novela? Morei dos cinco aos nove anos nos Estados Unidos, depois na França dos 16 aos 17, vim para o Rio dos 17 aos 19, e dos 19 aos 24 nos Estados Unidos. Pretendo atuar como atriz lá fora, mas acredito que o meu próximo projeto será aqui no Brasil. Não tenho nada fechado, mas feliz com os possíveis papéis. Quero continuar contando as histórias do meu Nordeste, representando a minha Paraíba, somos um povo muito rico de alma, cultura e arte. O Brasil tem que conhecer nossa arte, nossas raízes.

Que tipo de histórias pretende contar? Tem muitas vidas que eu quero viver. Quando se fala em histórias nordestinas, a primeira que tenho muita vontade de fazer é sobre o cangaço. Cresci ouvindo histórias de Maria Bonita e Lampião faz parte do meu imaginário, das minhas raízes, de quem eu sou. E eu sei que eu vou fazer ainda muitos projetos em inglês, mas não é minha prioridade, o mais importante é fazer personagens que me inspiram. Tenho vontade de fazer vilãs, mas com cautela, sou muito aberta energeticamente, e esse tipo de trabalho pode ser perigoso. A gente atrai pensamentos de baixa frequência.

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Como nordestina, quais são suas maiores inspirações? Para começar na Paraíba, Ariano Suassuna, Zé Limeira, Augusto dos Anjos, Pedro Américo, Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda, Kátia de França, Elba e Zé Ramalho, Chico Cesar…

Qual é o maior peso de ser protagonista de novela? É ter que estar bem todos os dias, de segunda a sábado, 11 horas por dia. Às vezes fico muito abalada com as cenas, a cada dia tenho entendido isso melhor, como entrar e sair das emoções e não me afetar. Por exemplo, quando a gente fez o enterro do Zé Paulino, na primeira fase da novela, passei o dia inteiro acreditando que o grande amor da minha vida tinha morrido. Acordei no dia seguinte mal. Não parava de chorar.

O que mudou desde a estreia? A falta de tempo! Hoje em dia mal respondo mensagens, não dou conta da quantidade de mensagens que recebo no Whatsapp.

Sergio Guizé e Isadora Cruz como protagonistas de 'Mar do Sertão'
Sergio Guizé e Isadora Cruz como protagonistas de ‘Mar do Sertão’ (Ronald Santos Cruz/TV Globo)
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