Em encontro com jornalistas na manhã desta quarta-feira, 8, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); Luiz Césio Caetano Alves, primeiro vice-presidente; e Cristiane Alves, gerente-geral de Desenvolvimento e Inovação Empresarial, falaram sobre as perspectivas de inovação e investimento no Estado a partir do trabalho desenvolvido na Casa Firjan, um histórico palacete localizado em Botafogo, na zona sul da cidade.
“O Rio de Janeiro é o segundo estado em economia do Brasil, depois de São Paulo. Somos o segundo produtor de aço, segundo parque petrolífero, terceiro parque de produção de automóvel. E nem vou falar de petróleo ou gás… Um exemplo: 500 mil pessoas por dia voam no mundo em aviões com turbinas refeitas por petropolitanos. É isso. Muitas vezes, a gente fica com complexo de vira-lata, mas o Rio é melhor, muito melhor, do que seus governos. Somos teimosos e resilientes”, disse o presidente da Firjan. “Só acrescentaria (a esta lista) a quantidade de centro de pesquisa no Rio, inclusive no Senai, onde temos um centro de pesquisa de biotecnologia. Acho importante a gente conhecer, divulgar e provocar a atuação desses centros”, complementou Luiz Caetano.
Ainda no aspecto da importância dessa visibilidade econômica, Cristiane reforçou como a instituição tem contribuído para dar solidez a novos projetos e na geração de empregos. “Quantos institutos de pesquisa, universidades, geração de conhecimento… A gente tem muita coisa. Mas também temos gaps, né? É preciso admitir que temos gaps de patentes, entre outros. A Casa Firjan é uma resposta a isso, para ajudar profissionais e empresas a se organizarem e perceberem mais rapidamente essas oportunidades, e investirem e colocarem seu negócio na rua”.