Testemunhas levadas pela defesa de Amber Heard complicam Johnny Depp
Ex-agentes do ator o descrevem como uma pessoa descontrolada com drogas e nas finanças
Mais um capítulo no julgamento do caso de difamação que envolve a atriz Amber Heard e o ator Johnny Depp, seu ex-marido. Depoimentos de defesa, portanto apresentados por Ambe, nesta quinta-feira, 19, descreveram momentos vividos pelo ex-casal a partir das alterações de humor de Depp.
Tracey Jacobs, ex-agente de talentos do ator, com quem trabalhou por trinta anos, contou ao júri que tentou alertar Depp sobre os constantes atrasos aos sets, seu comportamento rude com os colegas, além do uso exacerbado de drogas e álcool. “Sua estrelato diminuiu devido à dificuldade de conseguir emprego, dada a reputação que ele adquiriu devido ao atraso e outras coisas”, disse Jacobs, incluindo que o ator caiu em desgraça financeira. Precisou pegar um empréstimo de 20 milhões de dólares.
Outro depoimento marcante nessa fase do processo foi do ex-gerente de negócios de Depp, Joel Mandel. Eles romperam parceria em 2016, e Depp o processou sob acusação de má administração de seus dividendos. Mandel reforçou que o uso de substâncias foi crucial para a derrocada do ator.
“O que eu sempre percebi como alguém que gostava de apreciar seu vinho no final do dia tornou-se um consumo que parecia excessivo (…). Ficou claro com o tempo que havia problemas com álcool e drogas. E isso se traduziu em comportamento mais errático, comportamento estressante, era difícil se envolver em necessárias conversas que eu precisava ter para fazer meu trabalho”.