A empresária Wilma Petrillo, viúva da cantora Gal Costa, que morreu aos 77 anos em novembro passado, é acusada de assédio moral contra ex-funcionários, ameaças e golpes financeiros, além de ser acusada de ter levado Gal à falência. A acusação foi publicada na revista Piauí, com entrevistas de ex-funcionários de Gal, amigos e o irmão.
Um dos dois funcionários diz que chegou a testemunhar uma discussão das duas em 2015. “O dinheiro entra e some, as dívidas não param de chegar. Que tipo de empresária é você?”, questionou Gal. “Você é uma velha, as pessoas não querem mais te contratar”, rebateu Wilma. O funcionário disse que o atrito entre elas teria chegado a ser físico. Sonia Braga também teria se afastado de Wilma depois de também ter sido vítima de um suposto golpe. A atriz, porém, não respondeu aos pedidos de entrevista.
O médium Halu Gamashi, também amigo próximo de Gal, lembra que, por causa do ciúmes de Wilma, passou a se encontrar com a cantora em sigilo. Ele relembra que ouviu Wilma perguntar se Gal não sentia vergonha por estar tão gorda. “Você está pensando que é quem, Nana Caymmi?”. Ele diz que estranhava que Gal ficasse quieta diante dessas situações. Já o produtor Rodrigo Bruggermann, responsável pela organização dos shows de Recanto nas cidades do sul do Brasil, categoriza Wilma como ‘a pior pessoa com quem lidei nesse meio’. “Além de ser grosseira, ela fazia mudanças de última hora e aplicava taxas surpresa”. Guto Burgos, irmão de Gal, tornou-se, em 1993, representação da família para a cantora, mas não participou dos últimos anos da irmã. Ele ainda diz que foi afastado da irmã por Wilma em 1997. “Por favor, eu não quero mais falar disso. É um assunto que me dói muito”, disse.