Se no ano passado as celebrações do centenário de Clarice Lispector (1920-1977) foram afetadas pela pandemia, esta robusta mostra compensa amplamente a espera. Traz 300 itens, como manuscritos, cartas, fotos e até pinturas feitas por ela — que integram o arquivo do IMS e da Casa de Rui Barbosa, responsáveis pelo acervo da autora, e a coleção de seu filho, Paulo Gurgel Valente. O material, dividido em onze núcleos temáticos, será disposto junto de obras de artistas plásticas contemporâneas de Clarice, como Maria Martins e Lygia Clark. Em fevereiro, a exposição vai para o Rio.