Rato de redação: sig e a história do pasquim, de Marcio Pinheiro (Matrix; 192 páginas; R$ 44,00 e R$ 29,90 em e-book) A ditadura militar já grassava havia cinco anos no Brasil quando, em 1969, uma afiada turma de jornalistas e cartunistas — entre eles, Millôr Fernandes, Henfil, Paulo Francis, Ziraldo e Jaguar — se juntou para fundar O Pasquim. Sem nenhuma formalidade, o jornal satírico debochou da repressão e acabou se transformando num dos poucos faróis de liberdade do país ao contornar a censura com humor escrachado. O jornalista Márcio Pinheiro reconta a história do periódico, inclusive com a reprodução de algumas capas históricas, indo da fundação do Pasquim às antológicas entrevistas com famosos como Leila Diniz — e até o seu melancólico fim, em 1991, após a eleição de Collor.