Maren Eggert se envolve com robô realista em ‘O Homem Ideal’
Trama de Maria Schrader transforma o que poderia ser uma comédia rasa em fábula tocante sobre indivíduos que se completam
A arqueóloga Alma (Maren Eggert) não sabe onde estava com a cabeça quando aceitou testar um parceiro-robô de aparência perfeitamente convincente e inteligência capaz de se ir talhando às necessidades de sua metade humana: é humilhante, decide ela, além de esquisito. Mas Tom, o androide, não desiste; seu algoritmo determina que ele ouça Alma, cuide dela, surpreenda-a e a seduza — teimosa, ela inexplicavelmente resiste a Dan Stevens, com aqueles olhos azuis e falando alemão com seu sotaque inglês. A diretora Maria Schrader transforma o que poderia ser uma comédia rasa em uma fábula tocante sobre o que, em uma pessoa, completa outra. Em cartaz a partir da quinta-feira 23.