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Violência doméstica: duas questões envolvendo o tema viralizaram na internet

Há pouco menos de uma semana, a discussão sobre agressões contra mulheres ganhou visibilidade na internet. Ambas em consequência da comemoração do Dia Internacional do Combate à Violência Contra a Mulher, no último dia 24. Primeiro, na quarta-feira, 23, o televisivo Cannal 2, do Marrocos, mostrou em um de seus programas um tutorial de como esconder marcas de […]

Por Luiza Donatelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 18h56 - Publicado em 30 nov 2016, 18h42

Há pouco menos de uma semana, a discussão sobre agressões contra mulheres ganhou visibilidade na internet. Ambas em consequência da comemoração do Dia Internacional do Combate à Violência Contra a Mulher, no último dia 24. Primeiro, na quarta-feira, 23, o televisivo Cannal 2, do Marrocos, mostrou em um de seus programas um tutorial de como esconder marcas de abusos com maquiagem (isso mesmo!). A conduta foi bastante criticada e a emissora se retratou dizendo que cometeu um erro editorial.

Confira:

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Veja alguns dos comentários em torno do debate:

“Eu tenho que dizer que isso que foi ao ar na televisão marroquina é muito vergonhoso e chocante. Apenas não consigo acreditar que isso foi permitido por um canal sendo financiado pelo dinheiro de nossos impostos. Violência contra mulher existe e muitas dessas mulheres têm medo de reportar a violência e não serem ouvidas pela polícia, majoritariamente masculina. Como homem de origem marroquina, eu condeno a violência contra as mulheres e espero que mais e mais mulheres reportem esse tipo de violência para trazer consciência e aumentar a rigidez das leis que são raramente aplicadas. Bater em uma mulher é anti-islâmico.”

https://www.facebook.com/plugins/comment_embed.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Faljazeera%2Fvideos%2F10154905968263690%2F%3Fcomment_id%3D10154906320283690&include_parent=false

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“Eu acho que eles não acertaram…. Eles deveriam estar ajudando a acabar com a violência doméstica e trabalhando para criar leis, programas e meios de acabar com isso, não ensinando as vítimas a esconderem suas feridas. O que é isso? Basicamente dizer às pessoas para se calem.”

https://www.facebook.com/plugins/comment_embed.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Faljazeera%2Fvideos%2F10154905968263690%2F%3Fcomment_id%3D10154906263308690&include_parent=false

Já, na contramão dessa atitude, uma mulher chamada Bee Dannel postou em seu Facebook (que, na maior parte, é de acesso privado), no final de outubro, uma mensagem de apoio às mulheres, para que elas denunciem todo tipo de agressão, seja ela verbal ou física: “Um homem que te ama não vai colocar as mãos em você, te xingar, te ferir, abusar ou fazer qualquer coisa para te machucar”. O compartilhamento da imagem já ultrapassou a marca dos 50 000 e deu início a uma campanha feminista.

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https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbee.dannel%2Fposts%2F1397584970275690&width=500

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A maquiadora da campanha de Bee Dannel, Ebory Harris, ainda afirmou: “Obrigada por todos os comentários e principalmente às pessoas fortes que compartilharam suas histórias. Quando eu decidi fazer isso, tudo o que eu queria era espalhar consciência e ajudar os outros usando o meu talento para maquiagem. Estou em êxtase por atingir tantos de vocês. Esse é meu trabalho, minha paixão e fico em lágrimas por saber que eu, o fotógrafo (Delaney George) e os modelos das fotos (Brandi e Devyn) fomos capazes de atingir tantos de vocês. Estou atônita, obrigada a todos!”

https://www.facebook.com/plugins/comment_embed.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbee.dannel%2Fposts%2F1397584970275690%3Fcomment_id%3D550641061810914&include_parent=false

Segundo o relatório Global Study on Homicide (Estudo Global de Homicídios) de 2013, feito pelo United Nations Office on Drugs and Crime, da ONU: “Enquanto a grande maioria das vítimas de homicídios no mundo são os homens, as mulheres são maioria quando falamos de pessoas que morreram pelas mãos de parceiros íntimos e familiares”. Ou seja, o assunto é sério e não dá abertura a equivocadas iniciativas como a da TV marroquina.

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A imagem acima faz parte do relatório e ilustra o número de mortes de mulheres por parceiros íntimos e familiares, em comparação por continente. A Ásia ficou em primeiro lugar, seguido pela África e as Américas.

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