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Viver com Ousadia

Por Luana Marques Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A ansiedade pode se tornar sua maior força. A psicóloga Luana Marques, professora de Harvard, ensina como transformar o medo em ação e treinar a mente para vencer as incertezas pelo caminho.

Por que tantas mulheres adiam a própria vida sem perceber?

Uma reflexão para quem segue no piloto automático a fim de atender as expectativas dos outros

Por Luana Marques
27 jun 2025, 14h00

Se eu te perguntasse agora, com toda a sinceridade: você vive a sua vida ou a vida que esperam de você?

Talvez você tenha se acostumado a dizer sim para tudo e para todo mundo, menos para você mesma. A cuidar de todos, menos de si.

E, se você é mulher, talvez te ensinaram que isso é amor. Que ser boa filha, boa esposa, boa mãe, boa profissional é sinônimo de se colocar sempre em último lugar.

Mas eu te pergunto, de coração aberto: em que momento cuidar de todo mundo virou sinônimo de se abandonar?

Hoje, vamos olhar pra isso. Sem a culpa de costume, mas com ousadia.

O roteiro que escreveram pra você

Desde cedo, muitas de nós aprendemos que viver é sinônimo de se sacrificar. Pelos filhos, pelo parceiro, pela carreira, ou pela aprovação alheia.

Sem perceber, entramos em roteiros que foram escritos por outros: pela família, pela cultura e pela sociedade.

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Roteiros que dizem como uma mulher “deve” se comportar, o que ela “deve” priorizar, e até quando (e se) ela pode olhar pra si.

E, assim, adiamos nossos próprios desejos, vontades e projetos. Sempre esperando que chegue a tal “hora certa”.

Mas, se você for honesta consigo mesma, sabe que essa hora… raramente chega.

Quando a dedicação vira evitação

Se dedicar, amar, cuidar e estar presente para quem você ama é lindo. O problema é quando isso se transforma, silenciosamente, em evitação.

Quando você se percebe vivendo no modo automático.

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Quando os dias passam, as semanas correm, os anos se acumulam… e você percebe que está vivendo uma vida que não tem mais sua cara.

E, no fundo, fica aquela pergunta incômoda, que talvez você tente calar, mas que não vai embora: de quem é essa história que eu estou vivendo?

Existe um ponto nesse caminho em que precisamos fazer uma pausa e nos perguntar:

Se eu pudesse escolher minha própria entrada no palco da vida, como ela seria?

Porque refletir sobre isso não é egoísmo. É responsabilidade emocional.

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A vida não espera que você esteja pronta. E, se você continuar esperando que todos os sinais externos te digam que agora, finalmente, é sua vez, é bem possível que essa hora nunca chegue.

O maior dos sacrifícios

Viver uma vida inteira sem se perguntar “de quem é essa história?” talvez seja o maior dos sacrifícios.

E sabe qual é a verdade mais libertadora e, ao mesmo tempo, mais desafiadora? Que ninguém além de você pode tomar essa decisão.

Ninguém vai te entregar a chave.

Ninguém vai te chamar pro palco.

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Se você pudesse escolher, hoje, o que colocaria no centro da sua vida?

O que você tem adiado, esperando uma hora certa que nunca chega?

Que pequeno passo você pode dar, ainda hoje, pra começar a escrever sua própria história?

Talvez, você tenha esperado muito tempo que alguém te autorize a escolher.

Mas essa permissão nunca vai vir de fora. Ela precisa vir de você.

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E, se ninguém te chamou pro palco até agora… eu te convido a se chamar.

Porque viver à espera da cena perfeita, do momento certo ou da aprovação dos outros é escolher ser figurante na própria história.

A sua vida não é um ensaio. Ela está acontecendo agora.

E a pergunta que fica é: você quer continuar no camarote, assistindo ou quer, finalmente, assumir seu lugar no palco?

A escolha é sua. E ela pode começar agora.

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