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Artesanal, lúdico e vaidade masculina: o que faz bombar o mercado de joias

Sustentabilidade e inovações também aparecem como motivos de crescimento do setor, que deve atingir US$ 3,59 bilhões até dezembro

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 ago 2024, 19h02 - Publicado em 12 ago 2024, 18h58
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  • BIJOIAS: 18 milhões em negócios
    BIJOIAS: 18 milhões em negócios (Bijoias/Divulgação)

    Impulsionado pelos lançamentos em acessórios que complementam as tendências de moda e as compras online em plataformas eletrônicas, o mercado brasileiro de joias e semijoias tem crescido constantemente: de acordo com uma pesquisa da consultoria americana Bain, o setor no país teve alta de 18% em cinco anos, com lucros de R$ 74 bilhões em 2022 e uma expectativa de dobrar esse valor até 2030.

    Já o relatório da Brazil Jewelry Market Industry, divulgado pela Mordror Intelligence, diz que o segmento deve subir 1,79% por ano, atingindo US$ 3,59 bilhões até dezembro de 2024 e US$ 5,34 bilhões até 2029, com crescimento anual composto (CAGR) de 8,31% nos próximos cinco anos.

    Não à toa, o Brasil está entre os quinze maiores produtores de joias em ouro do mundo, com cerca de 22 toneladas de peças criadas e vendidas no país, segundo dados do IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), em estudo feito com 261 indústrias do setor de artefatos de pedra, lapidação, joalheria de ouro, folheados e bijuterias.

    Números que comprovam o quanto esses acessórios, mesmo não sendo totalmente acessíveis aos bolsos, perduram como objetos de desejo. E explicam o sucesso de feiras voltadas a lojistas como a recente Bijoias que, sob o tema “transformar”, apresentou mais de 80 marcas no segmento de bijuterias, joias de prata e aço, folheados e semijoias em sua 103ª edição, em São Paulo, e fechou um total de R$ 18 milhões em negócios, com mais de 5.300 compradores nacionais e internacionais.

    “Acredito que esse sucesso venha de comportamentos. Por isso, focamos em macrotendências que refletem esses desejos como o equilíbrio, o lúdico e a sustentabilidade”, diz Vera Masi, organizadora do evento. “Materiais reciclados e técnicas de produção que minimizam o impacto ambiental, por exemplo, estão em alta assim como o empoderamento feminino e o trabalho artesanal”, completa.

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    Masculino em Alta

    Uma joia de ouro também é vista como um bom investimento. Mas a vontade em usar acessórios que personalizem e deem um up no visual também anda forte entre os homens, cada vez mais vaidosos. E ajuda a aquecer o mercado masculino, que segundo a consultoria Euromonitor International, globalmente está avaliado em US$ 6,5 bilhões, com taxa de crescimento anual de 3%, mas no Brasil já chega a representar 10% dos produtos oferecidos pelas joalherias.

    Tanto que este ano, foi destaque na Feninjer (Feira Nacional da Indústria de Joias, Relógios e Afins), evento anual de negócios, que reúne fabricantes, importadores, distribuidores, designers e profissionais da joalheria, em marcas conhecidas como a Pandora e a Pelle Gioielli.

    “Os homens buscam modernidade e estilo para expressar sua individualidade em joias únicas. Nessa coleção, cada peça foi cuidadosamente projetada para incorporar elementos de fé e proteção, oferecendo um amuleto pessoal que carrega significado e propósito”, explicou Bianca Zaramella, consultora de moda da marca.

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