Em meio aos calorosos debates em torno dos uniformes das delegações – alguns aplaudidos como o da Mongólia, feitos pelas irmãs Michel&Amazonka; dos Estados Unidos, criado pela Ralph Lauren; e da Itália, com assinatura da Emporio Armani; outros detonados, considerados feios e pobres como da China, da Malásia e do Brasil, desenvolvido pela rede fast fashion Riachuelo – a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, nesta sexta-feira, 26, trouxe um desfile especial, que exaltou a moda e roubou a cena no evento esportivo.
Enquanto os barcos flutuavam pelo rio Sena, levando a bordo atletas de todos os países que participam da competição, a Ponte D’Iéna se transformou em uma grande passarela onde, até o último minuto, aconteceu um fashion show com a apresentação de criações de novos estilistas – todas em cores vibrantes e brilhantes – e impressionantes performances de artistas de todos os tipos, corpos e gêneros, na clara intenção de evidenciar a diversidade e exaltar a liberdade como uma grande tendência.
O espetáculo ainda celebrou a cultura de boate da capital francesa e o público LGBTQIAP+, com a presença maciça de drag queens e apresentações de dança sob o som da DJ Barbara Butch, “O mundo é um palco e Paris é uma passarela”, publicou o perfil oficial da Olimpíada na rede social X.