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Pesquisa mostra que maior parte dos brasileiros já caiu em ‘fake news’

Mesmo assim, 62% confiam na própria capacidade de diferenciar informações falsas e verdadeiras em um conteúdo

Por Da Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 13h38 - Publicado em 1 abr 2024, 14h39
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  • "Notícias falsas" escrito em teclado
    Redes sociais viraram terreno fértil para a propagação de mentiras (Freepik/Reprodução)

    No dia 1º de abril, considerado no Brasil e em outros países o Dia da Mentira, é inevitável associar o tema às chamadas fake news — ou, em bom português, notícias falsas. O conceito, que abarcava apenas pegadinhas clássicas da data, se ampliou nos últimos anos, com o avanço da internet e o progresso da tecnologia para impulsionar essas pequenas aberrações. E os efeitos nefastos, claro, também se ampliaram. A percepção do brasileiro com relação a tudo isso, também.

    Uma pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que quase 90% da população brasileira admite ter acreditado em conteúdos falsos. Segundo o levantamento, publicado originalmente pela Agência Brasil, oito em cada dez brasileiros já acreditaram em fake news. Mesmo assim, 62% confiam na própria capacidade de diferenciar informações falsas e verdadeiras em um conteúdo.

    Sobre o conteúdo das notícias falsas em que acreditaram, 64% eram sobre venda de produtos, 63% diziam respeito a propostas em campanhas eleitorais, 62% tratavam de políticas públicas, como vacinação, e 62% falavam de escândalos envolvendo políticos. Há ainda 57% que afirmaram que acreditaram em conteúdos mentirosos sobre economia e 51% em notícias falsas envolvendo segurança pública e sistema penitenciário.

    O instituto ouviu 1.032 pessoas com 18 anos de idade ou mais entre os dias 15 e 20 de fevereiro. Na opinião de 65% dos entrevistados, as notícias falsas são distribuídas com a ajuda de robôs e inteligência artificial. A cada dez pessoas, oito reconhecem que há grupos e pessoas pagas para produção e disseminação de notícias falsas.

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    O maior risco da desinformação para 26% da população é a eleição de maus políticos, enquanto 22% acreditam que o perigo maior é atingir a reputação de alguém, e 16% avaliam como maior problema a possibilidade de causar medo na população em relação à própria segurança. Há ainda 12% que veem como maior risco prejudicar os cuidados com a saúde.

    Ingenuidade e vergonha

    Ser enganado por uma notícia falsa gera um sentimento de ingenuidade para 35% das pessoas, 31% ficam com raiva e 22% sentem vergonha. Quase um quarto da população (24%) afirma já ter sido acusado de espalhar informações falsas por pessoas que têm uma visão de mundo diferente. “Para enfrentar essa questão, há um desafio para as instituições públicas de formular estratégias que incluam a promoção da educação midiática e a verificação rigorosa das fontes de informação, para fortalecer a comunicação do país e garantir que a população receba informações precisas e confiáveis”, afirma o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles.

    (Com Agência Brasil)

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