Preso funcionário público suspeito de apedrejar 16 ônibus em SP
O homem detido confessou envolvimento em ataque na capital e em São Bernardo do Campo
Mais um suspeito foi preso pela onda de vandalismos a ônibus em São Paulo. Identificado como Edson Aparecido Campo Longo, o criminoso é funcionário público e trabalha na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do Estado de São Paulo. Lá, a polícia encontrou um estilingue e pequenas esferas de metal, que podem ter sido usados nos ataques aos veículos. Somente na capital paulista, pelos menos 530 ônibus foram depredados, em diferentes regiões da cidade. No estado, estima-se mais de 1.000 coletivos atacados, municipais e intermunicipais. Sempre que são depredados, os ônibus são retirados de circulação e demoram no mínimo dois dias para retornarem a linha, o que prejudica os usuários. Além disso, a onda de ataques, que dura mais de um mês, deixa a população insegura.
De acordo com a Secretaria de Segurança, 15 suspeitos já foram detidos. Além de Longo, na segunda-feira, 21, foram detidos mais dois homens em flagrante. Os dois estavam com os objetos usados no ataque. O suspeito foi levado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde confessou ter participado de dois episódios de vandalismo. Na última quinta-feira, 17, Longo disse que estava em um ataque coletivo, que depredou 16 ônibus, em São Bernardo do Campo. Dois dias antes, na capital paulista, ajudou a atingir um ônibus na Avenida João Saad, onde uma criança ficou ferida. A polícia ainda não sabe a motivação que levou Longo a participar dos ataques que começaram em 12 de junho. No início, uma das linhas de investigações considerava a participação do crime organizado, mais especificamente do PCC, mas esta hipótese foi descartada. A outra aponta para disputa entre empresas de viação.
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