Se dependesse da torcida, uniformes do Brasil na Olimpíada teriam outra marca
Pesquisa aponta preferência do público pela carioca Farm para desenhar os trajes dos atletas olímpicos em Paris
Se dependesse da torcida brasileira, a Riachuelo não seria a marca escolhida para desenvolver os uniformes do time Brasil para as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas 2024, em Paris. E não é só pela polêmica causada pelos trajes da comitiva brasileira considerados “feios”. Segundo uma pesquisa da Ponto Map, empresa de inteligência de dados que analisa público e mídias, a marca eleita pelo público é a Farm, com 76% de aprovação que, reconhecida internacionalmente por suas estampas e cores, teria um maior impacto positivo nas redes sociais.
No levantamento, intitulado Olímpico Map, a Riachuelo aparece em segundo lugar, com 56% da preferência, seguida pela baiana Dendezeiro, Adidas e Peak. Criada em 2021 por Hisan Silva e Pedro Batalha, a Dendezeiro registra 100% de aprovação positiva nas redes sociais pela proposta da moda sem gênero. Já a Adidas, com o mesmo número, foi apontada em uma suposta parceria com a Farm, pois é uma marca tradicional do esporte e patrocina atletas brasileiros como Izaquías Queiroz e Rebeca Andrade
Em quinto lugar aparece a Peak, marca chinesa que já faz os uniformes dos atletas brasileiros para as competições, com metade das aprovações (50%) na pesquisa que analisou 180 mil publicações das principais mídias sociais como o Instagram, TikTok, Facebook, Youtube e X (antigo Twitter).
Campeões de menções
O relatório ainda mostra os atletas mais mencionados pelos brasileiros nas redes sociais. Em primeiro lugar aparece a “fadinha do skate“, Rayssa Leal – um dos nomes mais pesquisados no Google Trends para as Olimpíadas. Sua patrocinadora oficial, a Nike, também é muito mencionada no quesito patrocinadores dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, ficando atrás apenas da Adidas.
As marcas de luxo também são lembradas na pesquisa feita em parceria com a empresa de monitoramento de reses sociais, V-tracker. Não só pelo fato de algumas grifes como Dior, Thom Browne e Martine Rose terem se inspirado no esporte e nas Olimpíadas em suas mais recentes coleções, mas também por estarem presente tanto na criação de uniformes oficiais das delegações – como a Ralph Lauren, que assina os trajes dos Estados Unidos e a Emporio Armani, criadora das vestimentas da Itália – como em outros itens, como a Louis Vuitton, que desenvolveu o design da tocha olímpica e dos baús que levam as medalhas olímpicas, estas também grifadas, com a assinatura da joalheria francesa Chaumet.