5 exposições para conferir e se preparar para o centenário da Semana de 22
Mostras em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais destacam a importância do modernismo brasileiro e seu impacto na arte do país
O centenário da Semana de Arte Moderna de 2022 é só em fevereiro, mas as comemorações já levaram aos museus brasileiros uma série de exposições que relembram o período. Para esquentar os motores, VEJA selecionou cinco mostras relacionadas ao modernismo para visitar até o final do ano. Confira:
Era Uma Vez o Moderno – Centro Cultural Fiesp
Quando: de 10 de dezembro de 2021 a 29 de maio de 2022
Funcionamento: de quarta a domingo, das 11h às 20h.
Endereço: Avenida Paulista, 1313, São Paulo. Em frente ao Metrô Trianon-Masp
Em cartaz a partir dessa sexta-feira, 10, no Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, a mostra é uma parceria entre o órgão e o Instituto de Estudos Brasileiros da USP, detentor do maior acervo modernista do país. A exposição, considerada a maior do gênero, apresenta mais de 300 obras de artistas que marcaram o movimento, além de uma coleção de diários, cartas, manuscritos e fotos de figuras como Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Anita Malfatti. A entrada é gratuita.
Brasilidade Pós-Modernismo – Centro Cultural Banco do Brasil SP
Quando: 15 de dezembro de 2021 a 7 de março de 2022
Funcionamento: todos os dias, exceto às terças, das 9h às 19h.
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico de São Paulo. Acesso pela estação São Bento do metrô.
Ingressos: entrada gratuita com agendamento através do app ou site Eventim
Depois de receber mais de 25 mil visitantes no Rio de Janeiro, a exposição abre as portas em São Paulo na próxima quarta-feira, 15, apresentando o legado deixado pelo movimento modernista para a arte contemporânea brasileira. Organizada em seis núcleos temáticos: Liberdade; Futuro; Identidade; Natureza; Estética e Poesia, a mostra apresenta pinturas, fotografias, desenhos, esculturas e instalações de 51 artistas. Entre os expositores estão nomes de destaque no cenário artístico recente, como Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Arnaldo Antunes, Cildo Meireles, Tunga e Oscar Niemeyer.
Alfredo Ceschiatti – Recortes Modernos, Palácio da Liberdade, MG
Quando: 27 de novembro de 2021 a 13 de março de 2022
Funcionamento: das 10h às 15h, com entrada por hora
Endereço: Palácio da Liberdade, na Praça da Liberdade – Belo Horizonte
Ingressos: entrada gratuita, mediante retirada no site
Inaugurada no final de novembro, a mostra apresenta ao público mineiro as obras do escultor Alfredo Ceschiatti, nascido em Belo Horizonte. Colaborador constante de Oscar Niemeyer, o artista é responsável por uma série de esculturas que adornam os prédios do arquiteto, e é um nome de destaque do modernismo nacional. Na exposição, 13 peças são apresentadas ao público, inclusive as inéditas O Anjo e O contorcionista.
A Afirmação Modernista – Paço Imperial, RJ
Quando: 17 de novembro de 2021 a 20 de março de 2022
Funcionamento: terça a domingo, das 12h às 18h
Endereço: Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial, Praça XV de Novembro, 48 – Rio de Janeiro
Ingressos: entrada gratuita, retirar ingresso no local
Batizada de A Afirmação Modernista – A Paisagem e o Popular Carioca, a mostra traz cerca de 127 obras do acervo da instituição, que conta com mais e 880 no total. Entre os artistas de destaque, estão nomes importantes do modernismo, como o pintor Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Anita Malfatti e Djanira.
Gertrudes Altschul: Filigrana – MASP
Quando: 27 de agosto de 2021 a 30 de janeiro de 2022
Funcionamento: terça-feira, das 10h às 20h (entrada até às 19h) e quarta à domingo, das 10:00 às 18:00 (entrada até às 17h)
Endereço: Avenida Paulista, 1578 – São Paulo. Em frente à estação Trianon MASP
Ingressos: às terças-feiras e na primeira quarta-feira de cada mês a entrada é gratuita. Os demais dias, o custo é de R$ 50 (meia-entrada R$ 25), com retirada no site.
Pioneira na fotografia modernista brasileira, Gertrudes Altschul foi uma das mulheres de destaque em um período de domínio masculino. Na mostra do MASP, 64 fotografias da artista são expostas em tamanho ampliado. As obras foram produzidas entre 1952 a 1962, período em que ela esteve na tiva. A curadoria é assinada por Adriano Pedrosa, diretor artístico no museu, e Tomás Toledo, curador-chefe na instituição.