Pesquisadores do Knome Inc., de Cambridge, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, estavam procurando estudar o DNA de um humano notável. Em 2010, escolheram a sua cobaia: Ozzy Osbourne. Eles acertaram na mosca ao escolher o cantor.
Nove anos depois, eles descobriram uma mutação nunca antes vista que pode explicar a capacidade de Osbourne de consumir álcool em grandes quantidades e várias variações genéticas que o predispuseram às dependências de drogas e álcool.
“Ozzy é de fato um mutante genético”, escreve Bill Sullivan em seu novo livro, Prazer em Conhecer-me: Genes, Germes e as Forças Curiosas que Nos Tornam Quem Somos (National Geographic), lançado agora em agosto, de acordo com artigo publicado no New York Post.
Os genes do príncipe das trevas, segundo o pesquisador, o mantiveram vivo depois de anos de abuso. Apesar de o cantor estar livre dos seus vícios, o seu DNA o fez mais resistente a álcool e drogas em relação a pessoas comuns.
O estudo revela ainda que variantes na genética humana mudam a forma como sentimos o gosto de comidas, doces, alteram o prazer sentido ao beber café e afetam, também, questões sobre atração sexual e tendências políticas.
“Eu sempre soube que, no fim do mundo, restarão apenas baratas, Ozzy e Keith Richards [guitarrista dos Rolling Stones, também dono de um longo histórico de abusos]”, disse Sharon Osbourne, ao comentar a notícia, de acordo com o Daily Mail.