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A enorme contribuição do pianista Laércio de Freitas à música brasileira

Maestro e arranjador morreu na sexta-feira, aos 83 anos, após décadas de carreira ao lado de nomes como Erasmo Carlos, Marcos Valle, Clara Nunes e outros

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jul 2024, 09h59
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  • O pianista, arranjador, maestro e ator Laércio de Freitas, morto aos 83 anos -
    O pianista, arranjador, maestro e ator Laércio de Freitas, morto aos 83 anos -  (./Divulgação)

    O maestro, pianista, compositor e arranjador Laércio de Freitas, morto na tarde de sexta-feira, 5, aos 83 anos, foi um dos grandes instrumentistas do país. Acompanhou grandes estrelas da música brasileira, como Alaíde Costa, Elza Soares, Clara Nunes, Marcos Valle, Wilson Simonal, Emílio Santiago e muitos outros.

    Como músico e arranjador, participou de discos hoje considerados icônicos, como “Mustang Cor de Sangue”, de Marcos Valle, lançado em 1968, “Quem é Quem”, de João Donato, de 1973, do álbum de Clara Nunes do mesmo ano e “Modo Livre”, clássico de Ivan Lins que saiu em 1974.

    Em carreira solo, lançou discos como “Laércio de Freitas e o som roceiro“, de 1972, em que mistura diversos gêneros, nacionais e internacionais, e “Laércio de Freitas homenageia Jacob do Bandolim”, de 2006, ambos disponíveis nas plataformas de streaming.

    Participou ainda de importantes grupos musicais. No final dos anos 1960, substituiu Luiz Eça no Tamba 4 (derivado do icônico Tamba Trio, que acompanhou as cantoras Maísa e Leny Andrade). Foi integrante da Orquestra Tabajara, do maestro e clarinetista Severino Araújo. E tocou ainda no Sexteto de Radamés Gnatalli (arranjador de clássicos como “Carinhoso”, de Pixinguinha e João de Barro, na voz de Orlando Silva, e “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso).

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    Além da carreira na música, Laércio fez alguns papéis como ator nas novelas da Globo “Mulheres Apaixonadas” e “Viver a Vida”, que o tornaram mais conhecido do grande público.

    Laércio estava internado com uma infecção nos rins no Hospital da Universidade de São Paulo desde o final de junho. Seu corpo será velado e cremado neste sábado, 6, no cemitério da Vila Alpina, em São Paulo. “Vivas à Vida deste Ser de Luz e Amor, que fez contribuições inestimáveis para a arte e cultura do Brasil, fez grandes amigos por onde passou e amou com todo o coração todos os dias de sua vida”, escreveu sua filha, a atriz Thalma de Freitas, em postagem no Instagram.

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