Ação de Luana Piovani contra o Pânico será decidida em São Paulo
Advogado da atriz comemorou a decisão do juiz de tirar o caso do Rio de Janeiro: 'O processo não andava'
Ainda deve ir longe o processo de Luana Piovani contra os responsáveis pelo humorístico Pânico. Depois de cerca de três anos e meio desde a pendenga entre as partes, o juiz Daniel Vianna Vargas, da 28ª Vara Cívil do Rio de Janeiro, decidiu que não cabe a ele julgar. A ação passará para São Paulo.
A alegação é de que a jurisprudência é do local de domicílio dos réus, dado que ambas as partes são pessoas de notoriedade e visibilidade nacionais. A decisão, que, a princípio, prejudica a atriz, obrigada a viajar para a capital paulista durante o julgamento, foi comemorada pelo advogado dela, Ricardo Brajterman. “Foi até uma saída honrosa do juiz, já que aqui o processo não andava”, disse a VEJA. “O Judiciário é sempre uma incógnita, mas vamos torcer para isso avançar agora”.
Em 2014, Luana entrou na Justiça por danos morais contra a Band, o humorista Rodrigo Scarpa (o Repórter Vesgo), o apresentador Emílio Surita, o diretor Allan Rapp e o produtor Marcelo Picon. O motivo foi a abordagem que o programa fez a ela, em agosto daquele ano, na praia do Leblon, no Rio de Janeiro. Acompanhada pelo marido, o surfista Pedro Scooby, ela se sentiu invadida quando Scarpa se aproximou e tentou dar um buquê de flores.
Na época, Luana conseguiu impedir judicialmente que o Pânico a citasse. A multa, caso algum dos membros da trupe se aproximasse dela, era de 300.000 reais. A ação corre em segredo de Justiça.