Como as origens afro influenciaram sua música? Minha formação foi muito multicultural, e isso me permitiu ser mais aberta sobre como vejo o mundo e buscar inspiração em um milhão de lugares. Ao abraçar a herança africana, ganhei um novo senso de ritmo e energia.
Como vê a onda de novas cantoras negras britânicas? Elas sempre estiveram lá. Sempre houve uma diversidade. É inspirador ver o que estão fazendo hoje. Temos nossas próprias peculiaridades, que nos destacam de outros artistas negros. Isso significa que somos únicas.
Sua estreia foi bastante elogiada. Esperava a repercussão? Me disseram que minha música proporcionou uma sensação de conforto na pandemia. A boa recepção foi além dos meus sonhos mais loucos. Sem dúvida, toquei muito mais pessoas do que eu esperava.
Publicado em VEJA de 12 de janeiro de 2022, edição nº 2771