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Banido por comentário ‘nazista’, Lars von Trier volta a Cannes

Coprodução Brasil e Portugal e o esperado filme 'maldito' de Terry Gilliam também foram anunciados pelo festival

Por AFP Atualizado em 19 abr 2018, 17h18 - Publicado em 19 abr 2018, 11h06
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  • O diretor Lars Von Trier no Festival de Cannes, França
    O diretor Lars Von Trier no Festival de Cannes, França (François Guillot/AFP/VEJA)

    Sete anos depois do escândalo que provocou em Cannes, o diretor dinamarquês Lars von Trier apresentará fora de competição seu novo filme, The House that Jack Built.

    Em 2011, o cineasta apresentou na competição o controverso Melancolia. Durante a coletiva de imprensa, ele fez piada sobre suas raízes alemãs dizendo: “Eu pensei que era judeu por muito tempo. Mas descobri que não, na verdade eu era um Nazi, o que também me deu certo prazer. O que posso dizer? Eu entendo Hitler. Ele fez algumas coisas erradas, claro, mas consigo imaginá-lo em seu esconderijo no fim de tudo. Eu tenho simpatia por ele”.

    Na época, o festival repudiou o comentário e o baniu — até agora. Segundo o presidente do evento, Pierre Lescure, Cannes decidiu aceitar o retorno do diretor dinamarquês. Seu novo filme, contudo, será exibido fora de competição.

    The House That Jack Built, com Matt Dillon e Uma Thurman, conta a história de um serial killer e, de acordo com o cineasta, é uma celebração da vida repleta de maldades e sem alma. Jornalistas que já viram o filme afirmam que é extremamente violento.

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    Novos filmes – Além de Von Trier, outros cineastas foram anunciados após a divulgação da lista oficial, liberada na semana passada. Passará pela mostra paralela Um Certo Olhar o longa Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, do português João Salaviza e da brasileira Renée Nader Messora.

    A organização do evento também anunciou que o filme de encerramento será The Man Who Killed Don Quixote, assinado pelo diretor americano Terry Gilliam, que trabalha na obra há quase 20 anos. O longa-metragem, considerado por muitos um projeto “maldito”, começou a ser rodado em 2000 e quase não teve a possibilidade de estrear devido a um conflito de bastidores com o produtor português Paulo Branco, rixa que chegou à Justiça.

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    Em 2000, Gilliam também teve que interromper a filmagem de sua adaptação livre da célebre obra de Miguel de Cervantes, com Johnny Depp e Vanessa Paradis, devido a uma série de infortúnios, como inundações no set de gravação e uma hérnia de disco sofrida pelo já falecido ator francês Jean Rochefort.

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    Ele tentou ressuscitar o projeto em várias ocasiões, deparando-se com a falta de financiamento, até conseguir filmar o longa no ano passado.

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