O príncipe Harry, sexto na linha de sucessão ao trono britânico, se casou na manhã deste sábado 19 com a atriz americana Meghan Markle em uma cerimônia na Capela São Jorge, em Windsor, localizada a cerca de 42 quilômetros de Londres. Com o casamento repleto de personalidades, como David e Victoria Beckham, George e Amal Clooney e o cantor Elton John, a celebração foi marcada por quebra de tradições históricas em casamentos reais.
Com o pai de Meghan incapacitado de participar da cerimônia de casamento por alegadas questões de saúde, coube ao príncipe Charles, pai de Harry, levar Markle até o altar. Ela usou um vestido desenhado pela diretora artística da marca francesa Givenchy, a inglesa Clare Waight Keller.
Pela primeira vez em um casamento real, o acompanhante da noiva não a “entregou” ao noivo. A poucos passos do altar, Charles se retirou, e Meghan foi sozinha até ser recebida por Harry.
Após a fase inicial da cerimônia, em que o arcebispo da Cantuária, Justin Welby, abriu os trabalhos e leu os votos iniciais do casal, foi a vez do pastor americano Michael Curry dar um poderoso sermão em que citou o amor como a principal forma de acabar com os problemas do mundo. Primeira vez que um membro da congregação dos Estados Unidos da Igreja Anglicana participa de um casamento real, Curry citou Martin Luther King Jr. em diversos ponto do sermão e chegou a fazer a realeza britânica rir durante sua fala.
No almoço oferecido pela rainha Elizabeth II, outra quebra de tradição: além dos discursos do príncipe de Gales e de Harry, agora duque de Sussex, Meghan também irá falar. Por costume, quem também deveria se pronunciar seria o pai da noiva. Como Thomas Markle não está presente, a nova duquesa de Sussex assumiu a responsabilidade.
(com Estadão Conteúdo)
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