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CCXP estima impacto econômico de 100 milhões de reais

Edição de 2018 bateu recorde de público, movimentando setor hoteleiro de São Paulo e faturamento de marcas participantes

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 dez 2018, 14h18 - Publicado em 10 dez 2018, 12h16
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  • Movimentação do público durante o primeiro dia da Comic Con Experience 2018 - evento de cultura pop realizado na São Paulo Expo - 06/12/2018 (Gustavo Luizon/VEJA.com)

    A Comic Con Experience (CCXP), em São Paulo, se reafirmou como a maior feira de cultura pop e geek no mundo ao bater novo recorde de visitantes: 262.000 pessoas ao longo dos quatro dias do evento, que chegou ao fim neste domingo, 9. No ano anterior, quando conquistou o topo do ranking de maior público em uma Comic Con, a feira foi visitada por 227.000 pessoas.

    Mesmo com o alto número de visitantes em 2017, o evento pouco competia com a Comic Con de San Diego, por exemplo, reduto de lançamento de grandes filmes de Hollywood, séries, quadrinhos, entre outros produtos que fazem lacrimejar os olhos dos fãs nerds. A comparação entre as duas feiras, contudo, ficou mais acirrada este ano.

    A CCXP expandiu sua proposta inicial, se tornando uma espécie de parque de diversões, com mais estandes que ofereciam experiências imersivas em cenários de filmes e seriados, outros com brincadeiras, atividades, palestras ou cenários para fotos, além, claro, das muitas lojas cheias de produtos que sugaram boa parte do 13º salário dos visitantes.

    O ticket médio de compras foi de 300 reais. Como resultado, as marcas que estavam por lá faturaram cerca de 50 milhões de reais, segundo informações da assessoria da CCXP. No total, foram 103 empresas participantes, caso de nomes como Disney, Netflix, Globo, Riachuelo, Hasbro, Cinemark, HBO, Oi, Sky, YouTube, entre outras.

    O efeito turismo também deve ser levado em conta. Dos 262.000 visitantes, 50% eram de São Paulo, enquanto a outra metade veio dos demais estados, movimentando o setor hoteleiro da cidade. A organização do evento estima que, no total, o impacto econômico foi de 100 milhões de reais.

     

     

    Celebridades e material exclusivo

    Do lado dos lançamentos e convidados especiais, o evento recebeu artistas interessantes, alguns acompanhados de materiais exclusivos que mostram a importância do Brasil na soma final das bilheterias internacionais.

    Brie Larson, nome quente da Marvel neste momento, trouxe ao Brasil cenas inéditas de Capitã Marvel, imagens que repercutiram na imprensa estrangeira. O mesmo aconteceu no painel da Sony, que se deu ao luxo de trazer convidados de peso de surpresa, no caso, Tom Holland e Jake Gyllenhaal que apareceram no palco para alegria dos presentes e ainda apresentaram o primeiro e inédito trailer do filme Homem-Aranha: Longe de Casa. Por enquanto, nem adianta procurar estes vídeos no YouTube — o material ainda é exclusividade da mente dos 3.300 presentes em cada painel.

    Também passaram pela feira parte do elenco de séries como Stranger Things e Game of Thrones, além de Sandra Bullock, que exibiu pela primeira vez seu filme com a Netflix; Sophie Turner e Jessica Chastain com detalhes de X-Men: Fênix Negra; e M. Night Shyamalan com cenas inéditas de Vidro.

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    Pontos negativos

    Como nem tudo são flores, a feira ainda peca em detalhes dignos de um amador. Para começar, as longas filas em estandes e painéis que fazem os visitantes perderem muito tempo ainda são um problema a ser pensado. Claro, as pessoas entram em filas por vontade própria, mas tirá-las de lá pode ser uma opção com dispositivos como agendamento de horários ou distribuição de convites aos primeiros posicionados.

    O consumo de alimentos continua com preços nas alturas. E as marcas presentes se mostram pouco interessadas em oferecer promoções — bom lembrar que só para entrar no evento o visitante já precisa desembolsar quantias entre 100 e 200 reais por ingressos para um dia.

    Ir embora do pavilhão Expo São Paulo, sede do evento, é uma missão digna de super-herói. Encontrar um táxi ou Uber por aplicativo disposto a encarar o trânsito na região é quase um milagre. A fila de táxis credenciados do evento chegou a computar mais de 1 hora de espera em horário de pico — problema que foi amenizado quando, finalmente, abriram uma entrada do local que estava fechada. Ir de carro é uma opção para quem não se importa em pagar caro pelo estacionamento e depois pegar trânsito. Restava aos visitantes, muitos coloridos com suas fantasias de cosplay, caminhar cerca de 20 minutos pelas ruas de São Paulo até o metrô mais próximo. Afinal, todo Carnaval… quer diz, feira geek tem seu fim.

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