O escritor americano Philip Roth, autor de clássicos modernos como O Complexo de Portnoy e O Teatro de Sabbath, morreu na terça, 22 de maio, em Nova York, de insuficiência cardíaca, aos 85 anos.
Ele já havia declarado publicamente que Nêmesis, de 2010, seria seu último livro, que já não escreveria mais. Mas agora é definitivo: encerrou-se uma carreira que se estendeu por 30 livros de ficção que tocaram nas áreas mais sensíveis da vida americana desde os anos 50. E que se desenvolveu sempre sob o signo da controvérsia: escritor independente, Roth enfrentou com desassombro os ataques de instituições judaicas que o acusavam de ser um “judeu que odeia judeus” e da militância feminista que considerava sua literatura misógina.
No Clube do Livro, Jerônimo Teixeira e Eduardo Wolf, filósofo e editor do site Estado da Arte, revisam a vida e a obra desse autor que redefiniu o modo como a literatura americana tratava de sexo – e de morte. Ouça:
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