Como foi o incêndio no castelo de Windsor que estará em ‘The Crown’
Chamas mostradas em trailer da quinta temporada consumiram a residência favorita da rainha Elizabeth II em 1992
Na madrugada do dia 20 de novembro de 1992, uma luminária incendiou a cortina que revestia uma das janelas da capela da Rainha Vitória, no castelo de Windsor. Nas 15 horas seguintes, o fogo se alastrou pela construção, causando um prejuízo de mais de 47 milhões de dólares. Passagem trágica na história da família real britânica, o incêndio no castelo aparece no trailer da quinta temporada de The Crown, que chega à Netflix na próxima quarta-feira, 9.
No total, estima-se que 20% da área de 54.000 metros quadrados foram consumidos pelas chamas. A parte danificada incluía nove dos principais aposentos de estado, além de 115 quartos. Para conter o estrago, cerca de 220 bombeiros foram convocados pela manhã, quando o fogo foi identificado. Eles trabalharam durante todo o dia para apagar os focos, enquanto funcionários se arriscavam para resgatar as obras de arte que adornavam o ambiente. Surpreendentemente, apenas duas peças foram perdidas — um aparador de jacarandá e uma pintura de Sir William Beechey.
Na hora em que o fogo começou, a rainha Elizabeth II não estava no castelo. Seu filho, príncipe Andrew, ouviu o alarme e telefonou para a mãe para informar o que estava acontecendo. Quando as chamas finalmente foram contidas, começou o trabalho de restauração. Os envolvidos divergiam entre a abordagem: parte queria que as instalações voltassem à forma original enquanto outros defendiam que se fizesse um trabalho de modernização. No final, os dois modelos foram utilizados, cada qual em uma área diferente, e a obra foi finalizada em 20 de novembro de 1997, exatos 5 anos após o início do incêndio.
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