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Cores originais e show na íntegra: 4 curiosidades sobre o doc dos Beatles

Com direção de Peter Jackson, o documentário 'The Beatles: Get Back' terá seis horas de duração e mostrará imagens inéditas da gravação do álbum 'Let It Be'

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 out 2021, 14h20 - Publicado em 18 out 2021, 13h43

Marcado para estrear em 25 de novembro, na plataforma de streaming Disney +, o documentário The Beatles: Get Back, dirigido por Peter Jackson, com cerca de seis horas de duração e dividido em três partes, entregará um material tão amplo e com tantas novidades, que já está sendo apontado pelos fãs como um novo Anthology (o histórico documentário de 1995 em que os ex-integrantes se reuniram para relembrar o passado).

Após ter acesso a mais de 55 horas de filmagens feitas por Michael Lindsay-Hogg em 1969, Peter Jackson descobriu que as sessões de gravações de Let It Be não foram tão tensas quanto àquelas que entraram para a história. Pelo contrário, o ambiente era descontraído e os ex-integrantes também se divertiam. Confira a seguir quatro curiosidades do documentário que prometem colocá-lo na história dos Beatles.

Apoio total dos ex-integrantes e herdeiros

Ao contrário de inúmeras biografias e documentários não autorizados dos Beatles, esta nova produção contou com apoio total de Paul McCartney e Ringo Starr, além das viúvas Yoko Ono e Olivia Harrison, de John Lennon e George Harrison, respectivamente. O apoio se mostrou essencial na produção pois deu tranquilidade ao diretor Peter Jackson revirar um período da história da banda que era tido como polêmico e conturbado. Tanto McCartney quanto Starr já disseram em entrevistas que ficaram deslumbrados com o resultado do filme.

O último show dos Beatles na íntegra

Em 30 de janeiro de 1969, os Beatles fizeram um show surpresa no teto da gravadora Apple, na rua Savile Row, em Londres. Aquela apresentação acabou sendo o último show ao vivo da banda. Embora a filmagem tenha sido bem documentada ao longo dos anos, ela nunca foi exibida na íntegra. Pela primeira vez, os 42 minutos de apresentação serão exibidos. Até hoje, apenas 20 minutos da performance ficaram conhecidos. Um presentaço para os fãs.

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Cores originais

Embora bem conservada, a gravação original de 1969 não apresentava as cores reais das filmagens. Peter Jackson usou a mesma tecnologia que ele aplicou no documentário They Shal Not Grow Old, de 2018, que restaurou as cores originais de imagens feitas há mais de 100 anos durante a I Guerra Mundial. Em uma divertida declaração, o diretor afirmou que o resultado o deixou com inveja da moda daquela época. “Não tentamos deixar mais vívida as cores primárias ou algo assim. Não fizemos nenhum truque do tipo. Equilibramos os tons de pele e as cores. Isso me deixou com muito ciúme dos anos 1960, porque as roupas são fantásticas”, contou.

Novas versões das músicas das carreiras solos dos ex-integrantes

Durante as gravações de Let It Be, os ex-integrantes dos Beatles chegaram a gravar algumas faixas que não entraram na versão final do disco. As cenas dessas gravações também foram registradas por Michael Lindsay-Hogg, mas ficaram de foram do documentário lançado por ele nos anos 1970. Agora, essas cenas serão reveladas por Peter Jackson. Estão lá faixas como Teddy Boy, que entrou no álbum solo de Paul McCartney, de 1970, Hear Me Lord e Isn’t It A Pity, que entrou no disco de George Harrison, All Things Must Pass e, por fim, Gimme Some Truth e Oh My Love, lançadas em 1971 por John Lennon.

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