Morto na manhã deste sábado (28), aos 85 anos, o contrarregra Russo se tornou uma figura icônica da Globo após trabalhar em programas como Cassino do Chacrinha, Planeta Xuxa, Caldeirão do Huck e Vídeo Show. Mas sua história com a emissora, na qual trabalhou por mais de quatro décadas, não teve final feliz.
Em entrevista concedida ao Extra em 2013, quando estava se preparando para começar uma temporada no The Voice Brasil, demonstrou gosto por trabalhar na emissora: “Vou morrer na Globo”. Em março de 2015, no entanto, foi demitido após 46 anos de casa.
Magoado, decidiu conceder uma longa entrevista à Record dois meses após sua demissão. Desabafou: “Me mandaram embora sem pai e sem mãe. Foi uma covardia o que fizeram comigo. Eu não queria parar de trabalhar”.
O contrarregra disse, ainda, que passou por dificuldades financeiras: “Ganhava dois mil reais, minha aposentadoria é uns mil reais”.
Não foi a primeira vez que o o contrarregra veio a público manifestar sua insatisfação após ter sido mandado embora.
Na ocasião do aniversário de 50 anos da emissora, Russo publicou um vídeo em que protestava por não ter sido convidado.
Calado, o assistente de palco segurava cartazes que diziam: “Lembrando que, por 45 anos, me dediquei a vocês! E vivo estou! Obrigado por mais uma vez terem se esquecido de mim!”.