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Escolas de Nova York vetam fantasias de ‘Round 6’ no Halloween

Carta enviada aos pais diz que os trajes não condizem com o ambiente escolar e pede que fiquem atentos caso a criança reproduza brincadeiras violentas

Por Amanda Capuano Atualizado em 28 out 2021, 15h53 - Publicado em 28 out 2021, 15h44
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    Quem perde morre: série faz sucesso na casa de Alexandre de Moraes (Noh Juhan/Netflix)

    O sucesso coreano Round 6, da Netflix, continua no radar dos pais, após a série classificada para maiores de 18 anos cair no gosto de crianças. Segundo o site Syracuse, três escolas de Nova York proibiram o uso de fantasias temáticas de Round 6 no Halloween, e pediram para que os pais fiquem atentos com brincadeiras de cunho violento emuladas pelos pequenos.

    Em uma carta enviada às famílias na semana passada, o superintendente do distrito escolar de Fayetteville-Manlius afirmou que as fantasia “não atendem as diretrizes escolares devido à potencial mensagem violenta alinhada aos trajes”. Com isso, as roupas se unem a outros assessórios banidos nas festinhas de Halloween da região, como espadas de brinquedo, armas e sabres de luz, assim como trajes considerados sangrentos demais, que podem “assustar os alunos mais jovens”.

    A depender da popularidade da produção, os macacões verdes dos jogadores e o traje rosa com máscara preta dos fiscais será tendência nas ruas no próximo domingo, 31. Segundo uma pesquisa recente feita pela empresa Design Bundles, o termo “fantasias de Round 6” foi alçado ao topo dos mais procurados na internet e corresponde, sozinho, a 1/3 das buscas feitas entre as onze temáticas mais populares de fantasias — o top 5 é completado por Mulher Gato, Harley Quinn, Coringa e o Homem-Aranha. No Brasil, uma pesquisa rápida pelo termo “fantasia round 6” entrega mais de 58 milhões de resultados e os trajes são facilmente encontrados em sites com preços que ultrapassam os 200 reais.

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    Busca por fantasia de Round 6 no Brasil entrega milhares de resultados no Google (Google/Reprodução)

    Assistida por mais de 111 milhões de telespectadores desde o lançamento, a série coreana se consolidou como a maior audiência da história da Netflix, com uma trama que usa da violência para denunciar desigualdades sociais e os excessos do capitalismo. Na história, um grupo de endividados aceita participar de um jogo que renderá a eles uma fortuna bilionária, mas eles descobrem logo na primeira “brincadeira” — todas inspiradas em jogos infantis — que perder na competição é sinônimo de ser sumariamente executado.

    Além das roupas típicas, os jogos mostrados na série também se tornaram populares, e a internet foi tomada por  tutoriais sobre como fazer o doce utilizado em uma delas ou explicando as regras do jogo da Lula — o desafio final, que dá nome à produção no título original. Na carta enviada aos pais pelo superintendente nova-iorquino, ele alerta que professores de uma escola do distrito observaram alunos mais jovens reproduzindo algumas brincadeiras da produção, e pede aos responsáveis que reforcem “a mensagem da escola de que jogos associados a comportamento violento não são apropriados para o recreio”.

    No início do mês, a BBC noticiou que várias escolas inglesas pediram aos pais que verificassem as configurações da Netflix para garantir que seus filhos mais novos não pudessem assistir ao programa. Na ocasião, o funcionário de um colégio disse ter observado um pequeno grupo de crianças “com idades próximas dos 6 anos” conversando sobre a produção e “imitando algumas cenas”. Uma escola na Bélgica também expressou preocupação em uma postagem no Facebook que sugeria que as crianças estavam jogando o jogo da lula no recreio e “o perdedor levava um soco”. No Brasil, advertências parecidas circularam em grupos de WhatsApp de pais e escolas.

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