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Escritora Ana Maria Gonçalves se torna primeira mulher negra na ABL em 128 anos

Autora de 'Um Defeito de Cor' ocupa agora a cadeira 33, deixada pelo filólogo Evanildo Bechara, morto em maio

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jul 2025, 17h44 - Publicado em 10 jul 2025, 17h31

A Academia Brasileira de Letras elegeu como imortal a escritora Ana Maria Gonçalves, autora do livro Um Defeito de Cor (2006), nesta quinta-feira, 10. A mineira ocupa agora a cadeira 33, deixada pelo filólogo Evanildo Bechara, morto em 22 de maio, após conquistar 30 dos 31 votos dos acadêmicos — ela disputava a vaga com outros 11 intelectuais. Com a honraria, Ana se torna a primeira imortal negra da história da instituição.

Ana Maria é a 13ª mulher a ingressar na ABL e faz parte de um movimento da instituição para aumentar a representatividade entre seus membros. Além da autora, somente o cantor e compositor Gilberto Gil e o escritor Domício Proença Filho são negros. No ano passado, o ativista e escritor Ailton Krenak se tornou a primeira pessoa indígena a ser eleita imortal.

Temos a satisfação de anunciar Ana Maria Gonçalves como nossa mais nova Acadêmica. Ela é a primeira mulher negra a integrar a Academia Brasileira de Letras em 128 anos e também a mais jovem do atual quadro de imortais. Escritora, roteirista e dramaturga, ela é autora do aclamado romance Um Defeito de Cor, vencedor do Prêmio Casa de las Américas (2007) e eleito como melhor livro de literatura brasileira do século XXI por júri da Folha de S.Paulo. Com sólida atuação no Brasil e no exterior, foi escritora residente em instituições como Tulane, Stanford e Middlebury, nos EUA. Tem se destacado pela difusão de debates sobre literatura e questões raciais, além de atuar como professora de escrita criativa e curadora de projetos culturais.”, celebrou a Academia em seu anúncio no Instagram.

Um Defeito de Cor narra a trajetória de Kehinde, uma mulher africana escravizada na Bahia que busca por décadas por um filho perdido. A obra inspirou o samba-enredo da Portela no Carnaval do Rio de Janeiro em 2024.

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