Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

‘Frozen’: do cinema à Broadway

A peça faz jus ao termo espetáculo: efeitos de sonoplastia e projeção de imagens dão o clima de magia

Por Raquel Carneiro, de Nova York
Atualizado em 4 jun 2024, 15h16 - Publicado em 3 jan 2020, 06h00

O frio nunca incomodou Elsa — e também não é impeditivo para a longa fila de pessoas diante do St. James Theater, no gélido inverno de Nova York. O motivo? Assistir ao gracioso musical Frozen, adaptação do filme de 2013 na Broadway. O público é majoritariamente adulto. Mas são as pequenas “Elsas” e “Annas”, crianças com os figurinos pop das princesas-protagonistas, que roubam os olhares. No início, a produção avisa: não cante junto com os atores. O pedido é um desafio e tanto quando Elsa (Caissie Levy) entoa a chiclete Let it Go, performance ovacionada antes mesmo do fim.

Roteirista dos filmes, Jennifer Lee assina a peça, que ganhou o reforço de novas composições feitas pela dupla Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez, vencedores do Oscar por Let it Go. Destaca-se entre elas a humorística valsa com tons de polca Hygge (leia-se “riga”), cantada pelo vendedor de estrada que ajuda Anna — neste número, dançarinos “seminus” correm pelo palco ao sair de uma sauna. A cena nonsense elucida a ligeira transformação na passagem do cinema ao teatro: há pitadas de modernidade — e de uma leve libertinagem. Anna é mais fogosa que sua versão animada; Elsa troca o vestido por confortáveis calças. O elenco abraça a diversidade. Anna é representada por uma atriz ruiva e outra negra, que se revezam. Kristoff é encarnado por atores negros. As ousadias funcionam. Em cartaz desde março de 2018, Frozen soma 142 milhões de dólares em bilheteria — e as vendas de ingressos cresceram com a chegada do novo filme.

A peça faz jus ao termo espetáculo. Efeitos de sonoplastia e projeção de imagens dão o clima de magia. Uma orquestra de 22 músicos — o dobro da média em musicais — evidencia o poderio da grife Disney. A empresa cavou trincheira na Broadway em 1994, com A Bela e a Fera. Outros vieram depois, como Tarzan, Pequena Sereia e Aladdin. O sucesso absoluto é O Rei Leão. Há 22 anos em cartaz, rendeu 8 bilhões de dólares — reinado agora cobiçado pelas princesinhas de Frozen.

Publicado em VEJA de 8 de janeiro de 2020, edição nº 2668

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.