Gal Gadot: desafio foi fazer uma Mulher-Maravilha universal
Apesar da personagem ser feminista, atriz defende que qualquer pessoa pode se identificar com ela
Protagonista de um dos filmes mais esperados pelos fãs de histórias em quadrinhos, Gal Gadot afirma que Mulher-Maravilha, que estreia nesta quinta-feira no Brasil, atinge todos os públicos. “O desafio foi fazer a história de uma mulher se tornar universal”, disse a atriz israelense à revista americana The Hollywood Reporter. “Estamos acostumados a ver homens como protagonistas de filmes dirigidos por homens. Mas da maneira como Patty (Jenkins, diretora do longa) capturou da personagem, ela se tornou relacionável a todos. Menino, menina, homem, mulher – todos se identificam com ela.”
“A Mulher-Maravilha pode ser muito charmosa e amável e ter muita compaixão pelo mundo. Ela pode ser compassiva e ingênua. Ao mesmo tempo, acontece de ela ser essa semideusa que pode acabar com você e pode ser super durona e inteligente e confiante. No fim das contas, as pessoas se identificam com ela”, continuou a atriz.
Mulher-Maravilha é o primeiro filme de super-heróis protagonizado por uma mulher em mais de uma década (o último foi Elektra, de 2005) e tem levantado diversas discussões sobre empoderamento feminino.
Criada na Ilha Paraíso, onde só vivem mulheres, Diana Prince (Gal Gadot) é filha do deus grego Zeus e, como uma semideusa, possui certos poderes. Quando o avião do soldado Steve Trevor (Chris Pine) cai próximo à ilha, a futura Mulher-Maravilha descobre que a humanidade está em guerra, e decide usar suas habilidades para ajudar a prevenir um “mal maior”.