A novela do Megxit — nome infame dado à saída de príncipe Harry e Meghan Markle da realeza britânica — acaba de ganhar um novo capítulo: segundo o Daily Mail, o médico australiano Benjamin Worcester pediu o bloqueio temporário do registro da marca Sussex Royal na última terça-feira, 22 — o que pode atrapalhar os planos do casal de transformar o nome em um império global de potencial milionário.
Carro chefe da anunciada independência financeira dos rebeldes, a marca foi registrada em cartório em junho de 2019 e inclui desde produtos comerciais até ações voltadas ao meio ambiente, empoderamento feminino e educação. Até o dia 20 de fevereiro, porém, qualquer pessoa poderia se opor ao registro perante o escritório de propriedade intelectual da Inglaterra (Intellectual Property Office), atitude tomada por Worcester nessa semana, sem motivo divulgado.
De acordo com o World Trade Review, Worcester é autônomo e reside em Melbourne. O médico se formou na University College London e atuou no serviço público de saúde britânico (NHS), de 2011 a 2014. Agora, precisa firmar um pedido formal detalhando suas motivações para o bloqueio do registro até 20 de março. Se o fizer, Harry e Meghan podem ser arrastados a uma disputa judicial que postergaria o uso do nome até o fim do processo, e consequentemente, representaria milhões a menos na conta.
De acordo com o documento publicado pelo escritório de propriedade intelectual da Inglaterra (Intellectual Property Office), em dezembro, a marca estampará materiais de estudo, panfletos, livros, roupas, além de promover conscientização sobre assuntos variados. O especialista em varejo Andy Barr prevê que o futuro império de produtos de Meghan e Harry tem potencial para render ao casal receitas de até 400 milhões de libras por ano — o dobro do arrecadado pelos investimentos do príncipe Charles em 2019.