O Hospital Israelita Albert Einstein anunciou que vai recorrer à Justiça contra o ator José de Abreu. A decisão foi tomada após o global publicar um tuíte acusando a instituição de apoiar o ataque contra Jair Bolsonaro, em setembro de 2018, para que este fosse eleito.
“Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*”, escreveu o ator, no dia de posse de Bolsonaro. A mensagem foi apagada minutos depois.
Em comunicado oficial, o hospital, onde Bolsonaro ficou 22 dias internado, classifica a acusação como “grave, insultuosa e infundada” e anuncia que vai tomar as medidas judiciais cabíveis para “zelar seu compromisso com a sociedade brasileira”.
Além da entidade, José de Abreu apontou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Bibi), em conjunto com Mossad, o serviço secreto israelense, como cúmplices do ataque contra o então candidato à Presidência meses antes da eleição.
Bolsonaro foi atingido por uma facada enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG). O responsável pelo ataque, Adelio Bispo de Oliveira, foi preso no mesmo dia. Inquérito conduzido pela Polícia Federal concluiu que ele agiu sozinho.