Joaquin Phoenix confirmou o favoritismo neste domingo ao ganhar o Oscar de melhor ator por Coringa. Como vem fazendo durante toda a temporada de premiações, o americano usou o discurso para levantar questões políticas e, desta vez, pediu compaixão entre as pessoas para que elas ensinem umas às outras a serem melhores.
“Penso sobre os problemas que estamos vivendo e acho que às vezes fazem com que nós pensemos que estamos lutando por causas diferentes. Mas, para mim, eu vejo coisas em comum”, disse. “Se brigamos contra disparidades entre gêneros, racismo, por direitos de pessoas LGBT, ou por direitos dos animais, estamos brigando contra a injustiça.”
“Lutamos contra a noção de que uma nação, um povo, uma raça, um gênero ou uma espécie tem o direito de dominar, controlar, usar e explorar a outra com impunidade”, continuou.
“Temos medo de mudança, porque sentimos que teríamos que sacrificar algo, mas os humanos são muito inventivos e criativos. Quando temos amor e compaixão como princípios, podemos criar sistemas de mudanças que sejam benéficas para todos os seres vivos e o meio ambiente.”
“Fui egoísta, bobo, difícil de trabalhar, ingrato, mas muitos de vocês nesta sala me deram uma segunda chance”, disse. “Acho que estamos na nossa melhor forma quando nos apoiamos, não quando deixamos os outros de lado por erros do passado, mas sim quando ajudamos os outros a crescer, quando apoiamos uns aos outros, guiamos os outros rumo à redenção, esse é o caminho para a humanidade.”
Phoenix concorria ao prêmio de melhor ator com Adam Driver (História de um Casamento), Jonathan Pryce (Dois Papas), Antonio Banderas (Dor e Glória) e Leonardo DiCaprio (Era uma Vez em… Hollywood).