Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Kanye West vai comprar polêmica rede social favorita de Bolsonaro e Trump

O rapper sofreu restrições no Twitter e no Instagram após fazer comentários antissemitas e supremacistas brancos

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 out 2022, 12h02

Nas últimas semanas, o rapper Kanye West (que mudou recentemente seu nome apenas para Ye) enfileirou uma série de declarações e comportamentos polêmicos, com direito a comentários antissemitas e mensagens supremacistas brancas. Como consequência – ele pode perder parceiros de negócios e até fãs – Ye teve alguns de seus posts considerados preconceituosos nas redes removidos pelo Instagram e pelo Twitter.

Inconformado com a reação das empresas, o rapper anunciou nesta segunda-feira, 17, que vai comprar a rede Parler. De acordo com um comunicado da empresa, o negócio deverá ser concluído até o quarto trimestre de 2022. O valor da compra não foi revelado. No comunicado, a Parler afirmou que Ye fez “uma mudança inovadora no espaço da mídia de liberdade de expressão e nunca terá que temer ser removido das mídias sociais novamente”.

A Parler (que significa “falar” em francês) também acumula polêmicas. Criada em 2018 pelo programador americano John Matze. A rede ganhou usuários, especialmente da extrema-direita, com a promessa de não apagarem nenhum conteúdo, oferecendo exatamente o que o público buscava: liberdade para escrever o que bem entenderem. Como consequência, fake news, conteúdos extremistas e negacionistas começaram a pipocar por lá.

Por manter um diretriz sem moderação, no início do ano, o aplicativo foi removido das lojas da Apple e do Google. A Amazon também cancelou o serviço de nuvem da Parler. O app voltou às lojas após fazer mudanças em suas diretrizes de moderação de conteúdo. A Parler, no entanto, afirmou que ganhou mais de 1 milhão de usuários depois que o Twitter baniu o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sua rede. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também já convocou seus seguidores para a Parler. O filho do presidente, Flávio Bolsonaro, anunciou a criação de sua conta no Parler pelo próprio Twitter: “Siga-me no Parler, a rede social que tem como prioridade a liberdade de expressão”, tuitou o Zero 1, ao comandar a revoada conservadora.

A rede foi feita inspirada no modelo do Twitter e do Facebook, mas seus fundadores gostam de se gabar dizendo que por lá não há censura e a liberdade de expressão é livre de verdade. A rede, no entanto, tem basicamente usuários que se identificam com a direita conservadora.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.