Leopoldina, a princesa austríaca que, casada com D. Pedro I, se tornaria imperatriz do Brasil, entrou para a história como uma figura trágica e melancólica: uma nobre exilada e humilhada pelo marido. No seus anos finais, quando o imperador instalou a Marquesa de Santos, sua amante, na corte, Leopoldina de fato afundou na melancolia. Mas ela foi um a jovem impetuosa e divertida. No Brasil, foi uma entusiasta da causa da independência. O historiador Paulo Rezzutti levantou documentos inéditos – entre eles, um diário da jovem princesa – para compor uma biografia mais complexa e matizada da imperatriz, D. Leopoldina: A História Não Contada (Leya). Em VEJA desta semana, o leitor encontra a resenha da obra e também excertos de documentos pesquisados por Rezzutti.
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