Michel Onfray, o filósofo do ‘declinismo’
Francês faz sucesso com uma ideia incômoda: a de que a civilização judaico-cristã tem seus dias contados — e ele diz saber o que virá depois
Parece que só na França um ensaio histórico-filosófico sobre os fundamentos cristãos da civilização ocidental poderia se tornar um best-seller, com 120 000 exemplares vendidos. Este livro é Décadance (Decadência, sem edição no Brasil), de Michel Onfray, a mais nova encarnação dessa figura tipicamente francesa: o intelectual público. Onfray é o expoente de uma tendência batizada de “declinismo”, palavra recentemente incorporada ao dicionário Larousse. Trata-se da ideia de que o Ocidente vive seu inexorável declínio. Onfray argumenta que a fé cristã – toda amparada, diz ele, em uma figura fictícia, Jesus Cristo – é a razão primeira dessa decadência, e vê com igual reticência o seu possível substituto na Europa, o Islã. VEJA desta semana traz um perfil de Onfray, assinado por Fábio Altman. Joel Pinheiro da Fonseca resenha Décadance em contraste com A Alma do Mundo, do conservador britânico Roger Scruton, publicado no Brasil pela Record.
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