A edição desta semana de VEJA traz um perfil de Nego do Borel, rapper que se destacou no mundo funk carioca e hoje adotou uma versão mais pop do pancadão. Nego (nome artístico de Leno Maycon da Silva) faz cerca de quinze apresentações mensais a um cachê médio de 80 000 reais, virou ator de seriados e humorísticos da TV Globo e garoto propaganda de telefonia celular.
Roseli Viana sentiu um aperto no coração quando seu único filho, Leno Maycon, chegou em casa com um aparelho dentário. Disse ao rapaz que não teria como bancar o tratamento ortodôntico — ainda que em parcelas mensais de 50 reais “a perder de vista”. Maycon, no entanto, tinha outros planos. Talento em ascensão no oscilante mundo do funk carioca, acreditava que logo multiplicaria os caraminguás arrecadados em bailes do Rio. “Ele garantiu que consertaria os dentes e que em pouco tempo eu não precisaria trabalhar”, recorda-se Roseli. Cinco anos depois, o trabalho de diarista ficou realmente para trás. O filho acomodou a mãe em sua luxuosa casa no Recreio, na Zona Oeste do Rio, e ainda lhe presenteou com um possante Chevrolet Tracker (e Roseli nem tem carteira de motorista). Tudo fruto do sucesso de Leno Maycon — aliás, Nego do Borel. Ele hoje faz cerca de quinze apresentações mensais, a um cachê médio de 60 000 reais. Na semana passada, consagrando o trânsito feliz de suas canções entre morro e asfalto, Nego do Borel estreou o single Eu Vacilei, Mas Eu Te Amo. Como estratégia de divulgação, 32 celebridades — entre elas a atriz Juliana Paes, o cantor Wesley Safadão e a apresentadora Sabrina Sato — apareceram cantando trechos da música no Instagram. “Sou talentoso, lindo, gostoso — e modesto”, diz o funkeiro.
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