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Novo filme de Quentin Tarantino não empolga em Cannes

'Era uma Vez em Hollywood' tem Leonardo DiCaprio e Brad Pitt e faz homenagem ao cinema

Por Mariane Morisawa, de Cannes
Atualizado em 21 Maio 2019, 18h57 - Publicado em 21 Maio 2019, 16h53
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  • Brad Pitt e Leonardo DiCaprio em 'Era uma Vez em Hollywood', novo filme de Quentin Tarantino (//Divulgação)

    Não havia filme mais aguardado na competição do Festival de Cannes do que Era uma Vez em… Hollywood, de Quentin Tarantino, 25 anos após ele ganhar a Palma de Ouro com Pulp Fiction – Tempo de Violência. Foi uma confusão para entrar na sessão de imprensa na tarde desta terça-feira, 21, com filas se formando mais de duas horas antes do horário marcado, empurra-empurra e briga por lugares na sala Debussy. Mas, talvez por causa da grande expectativa, a reação da plateia tenha sido bem morna, tanto ao final quanto durante o longa.

    Depois de subverter regras dos filmes de II Guerra em Bastardos Inglórios e de escravidão em Django Livre, o cineasta se volta para a Hollywood do final dos anos 1960, numa história inspirada em Burt Reynolds e seu dublê Hal Needham. Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) é um ator de uma série de sucesso que tenta avançar em sua carreira, e Cliff Booth (Brad Pitt) é seu dublê e amigo do peito.

    Era uma Vez em Hollywood é tanto uma homenagem à Hollywood da formação de Tarantino e ao gênero cinematográfico do seu coração, o western spaghetti, quanto um “bromance” entre os dois personagens principais, com excelentes atuações da dupla DiCaprio e Pitt. Há uma certa melancolia mesclada com aquele tom cômico tarantinesco, pois ambos não chegaram onde sonhavam em suas carreiras. O fato de Rick ser vizinho do casal do momento de Hollywood, o diretor polonês Roman Polanski (Rafal Zawierucha) e sua mulher, a atriz Sharon Tate (Margot Robbie), deixa claro como o sucesso pode estar tão perto e tão longe ao mesmo tempo.

    A inclusão de Polanski, condenado por drogar e estuprar uma garota de 13 anos em 1977, provocou polêmica na época do anúncio do filme. A verdade é que ele aparece pouco, pois Sharon Tate é mais importante nessa parte da história. Mas Era uma Vez em Hollywood pode não escapar de controvérsias, pois se passa na época do assassinato da atriz, grávida de oito meses, e mais quatro pessoas por membros da Família Manson, um culto que aterrorizou a cidade e tem papel importante na trama, com seguidoras sendo vividas por atrizes como Dakota Fanning e Lena Dunham.

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