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‘O Sétimo Guardião’ começa com exageros, revelações e gato protagonista

Nova novela das 9, assinada por Aguinaldo Silva, aposta em realismo fantástico para falar sobre misticismo, cobiça e dramas familiares

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 nov 2018, 15h08 - Publicado em 12 nov 2018, 23h05
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  • O Sétimo Guardião, nova novela das 9 da Globo, começou com um ritmo vagaroso, com direito ao típico e exagerado melodrama, para depois acelerar a partir de sua segunda metade, trazendo revelações, cenas de ação e uma pincelada nos diversos núcleos do folhetim assinado por Aguinaldo Silva.

    As primeiras cenas foram uma mistura atípica de atuação entre Léon, um gato preto, e Gabriel (Bruno Gagliasso). Em seu carro, atrasado para o próprio casamento, Gabriel vê o bichano, eles se encaram por longos minutos, até que o rapaz parte dali sabendo que algo estranho havia acontecido. Mais estranho fica quando, logo depois, ao chegar em casa e dizer que está muito feliz em se casar com o amor de sua vida, ele encontra no quarto o mítico animal e percebe que compartilha com ele uma marca de nascença — no formato de uma patinha… nas costas… é sério. Então, tudo muda. Ele desce as escadas, enfrenta uma mãe nervosíssima (Lília Cabral) com a decisão de abandonar a noiva no altar e parte rumo à pequena cidade de Serro Azul, atraído por uma força sobrenatural.

    No local, vivem os tais guardiões do título, que protegem uma fonte misteriosa e estão preocupadíssimos com o rolê do gato. O sumiço do bichano significa que um novo chefão entre os guardiões será eleito. Não é preciso pensar muito para imaginar que o cargo será de Gabriel.

    Enquanto se demora entre o passeio do gato, o chilique da mãe do noivo e as discussões dos guardiões — são eles o prefeito Eurico (Dan Stulbach), o delegado Machado (Milhem Cortaz), o médico Aranha (Paulo Rocha), o mendigo Feliciano (Leopoldo Pacheco), a cafetina Ondina (Ana Beatriz Nogueira), a esotérica Milu (Zezé Polessa) e Egídio (Antônio Calloni), o guardião-mor — a novela aproveita para mostrar os demais núcleos que servirão como alívio cômico. Caso da personagem Marilda (Letícia Spiller) e um sotaque ininteligível e do casal Nicolau (Marcelo Serrado) e Afrodite (Carolina Dieckmann), em disputa sobre se terão mais um filho ou não.

    O marasmo do capítulo foi quebrado pela revelação de que a personagem de Lília foi abandonada no altar, assim como a noiva de Gabriel, por Egídio, dando a entender que todos os guardiões são convocados à tarefa em um momento nada oportuno.

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    Outra boa cena que salvou o episódio foi o acidente de Gabriel, que acaba visto ensanguentado, em uma situação digna de filme de terror, por Luz da Lua (Marina Ruy Barbosa). A mocinha sensitiva aliás, mal apareceu na estreia da trama, e só não ficou atrás do gato no quesito importância por ter sido a salvadora do dia, ou da noite no caso, ao sair de camisola branca pela estrada, rumo à floresta escura, só pela sensação de que, claro, havia algo de perigoso ali: no caso, Gabriel, enterrado vivo pelo vilão em sua forma clássica Sampaio (Marcello Novaes).

    Apesar dos exageros e da oscilação do ritmo, o começo foi positivo e a novela se mostra promissora como um retorno no mínimo interessante da emissora ao estilo fantasioso.

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