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Oscar terá novas políticas de inclusão para aumentar diversidade

Mudanças seguem na esteira das controvérsias relacionadas ao #Oscarsowhite, que desde 2016 aponta para a falta de negros e mulheres entre os indicados

Por Tamara Nassif Atualizado em 12 jun 2020, 17h33 - Publicado em 12 jun 2020, 17h03
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    Estatueta do Oscar - 25/02/2010 (Andrew H. Walker/Getty Images)

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organizadora anual do Oscar, anunciou nesta sexta-feira, 12, que vai aderir a políticas de inclusão para aumentar a diversidade, tanto no que diz respeito ao destino das estatuetas douradas, quanto ao quadro de membros que compõem a organização do evento. “A necessidade de tratarmos desse assunto é urgente”, disse o diretor executivo da Academia, Dawn Hudson, em comunicado. “Para esse fim, alteraremos – e continuaremos a examinar – nossas regras e procedimentos para garantir que todas as vozes sejam ouvidas e celebradas.”

    A principal mudança até agora está na obrigatoriedade de dez indicados à categoria principal de Melhor Filme, em contraste ao número flutuante e indeterminado de edições passadas. Desde 2010, eram permitidos de 5 a 10 indicados à estatueta, a depender da quantidade de votos que cada título recebe dentro da banca avaliadora da Academia – este ano, por exemplo, foram nove indicados; em 2019, oito. A nova regra vai começar a valer a partir de 2022. Também será criada uma força-tarefa para desenvolver novos critérios de inclusão para elegibilidade no Oscar até o final de julho – estes ainda não definidos pela Academia. Os filmes enviados este ano não serão afetados.

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    Internamente, a Academia também tem se movimentado para incluir não-brancos e mulheres na banca avaliadora – reflexo do movimento #OscarsSoWhite, de 2016. Com a denúncia de que, pelo segundo ano consecutivo, não haviam atores negros indicados, tampouco filmes protagonizados por eles, a organização prometeu dobrar o número de negros e mulheres até 2020. Em 2015, não-brancos compunham 8% do quadro de membros, ao passo que mulheres eram 25%. No ano passado, o primeiro número foi para 16%; o segundo, 32%.

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    A decisão vem na esteira das alfinetadas que o evento recebeu este ano ao não nomear mulheres para a categoria de Melhor Direção, bem como da crescente onda de protestos contra o racismo estrutural nos Estados Unidos, cujo estopim foi o assassinato de George Floyd, em Minneapolis. Os esforços são parte de uma iniciativa intitulada “Academy Aperture 2025”, que inclui uma série de painéis e discussões sobre raça, etnia e história. Uma conversa com a atriz Whoopi Goldberg, participante da banca avaliadora, focará no impacto do racismo e de estereótipos considerados prejudiciais em filmes hollywoodianos.

    Até agora, a edição de 2021 do Oscar está marcada para o dia 28 de fevereiro. Dada a pandemia do coronavírus, a organização tem discutido a possibilidade de adiar a cerimônia de premiação, mas ainda não bateu o martelo para qualquer decisão.

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