Petição requer que Mulher-Maravilha seja bissexual nos filmes
Escritor dos quadrinhos já confirmou possibilidade da heroína ter se relacionado com outras mulheres
Uma petição online, criada nos Estados Unidos, requer que a Warner Bros. retrate a Mulher-Maravilha como bissexual na franquia de filmes estrelada pela atriz Gal Gadot. A iniciativa acontece durante a semana em que se é comemorado o dia da celebração bissexual, em 23 de setembro.
De acordo com o site americano Refinery 29, a responsável pela petição foi Gianna Collier-Pitts, ativista do GLAAD – uma ONG americana que monitora como a população LGBT é retratada na mídia. Gianna afirmou que a bissexualidade da heroína não é uma novidade para os fãs da DC Comics: “O escritor da HQ Wonder Woman: Rebirth, Greg Rucka, confirmou que Diana teve relacionamentos com outras mulheres. Então, porque é tão difícil passar isso para a tela?”, provocou.
A ativista se referiu a uma entrevista do criador da nova série de quadrinhos para o site Comicosity, em que explicou que não há o conceito de ser gay em Themyscira, terra natal da Mulher-Mulher habitada apenas por amazonas. “Aquele lugar supostamente é o paraíso e você pode viver com alegria. Em um contexto em que você é completamente feliz, parte das suas necessidades individuais é ter um parceiro para relações românticas e sexuais. E a única opção que tem lá, são mulheres”, afirmou Rucka na época.
A atriz Gal Gadot já se posicionou sobre assunto em uma entrevista para a revista Variety em outubro de 2016: “Não conversamos sobre isso durante a produção do filme, mas li os comentários do Greg Rucka e concordo completamente com ele. Ela não se relaciona com outra mulher nesse filme, mas não é esse o foco. Ela é uma mulher que ama pessoas, independente do sexo, e pode ser bissexual ”, afirmou.
No texto da petição, que pode ser assinada no site Change.org, Gianna faz um apelo: “Tudo que peço é que a Warner Bros. reconheça diretamente Diana Prince pelo o que ela é, sempre foi e pelo o que o seu personagem poderia representar para milhões de pessoas”.