Muito do fetiche em torno dos casamentos reais da família Windsor se deve a suntuosidade das festas e cerimônias, que passam longe da realidade dos plebeus. No almoço oferecido pela rainha Elizabeth II em homenagem aos recém-casados príncipes de Gales, Charles e Diana, em 1981, o cordeiro foi servido em prato de ouro maciço. O luxo, que conta ainda com carruagens, flores, comida, segurança, tem um alto custo.
Segundo reportagem da BBC, em 2011, no casamento do príncipe William com Kate Middleton, apenas a polícia metropolitana de Londres gastou 6,3 milhões de libras, cerca de 31 milhões de reais. Esse é um dos únicos custos conhecidos do dia da festa, já que a família real nunca divulgou esses gastos.
No caso do matrimônio entre o príncipe Harry e Meghan Markle, que ocorre no sábado 19, a estimativa é que os custos cheguem a 32 milhões de libras (cerca de 160 milhões de reais), segundo o canal público da Inglaterra. Os valores incluiriam segurança, o bolo (50 000 libras), florista (110 000 libras), bufê (286 000 libras) e muitos outros, de acordo com os preços que costumam ser praticados — os fornecedores podem oferecer descontos em troca da visibilidade que uma festa pode dar.
A fortuna da família real inglesa
Segundo reportagem de VEJA desta semana, a família real custou aos cofres britânicos 292 milhões de libras no ano passado, englobando o “fundo soberano” estabelecido por lei, renda de ducados e gastos com manutenção de mansões, viagens e segurança.
Parece muito, mas de acordo com a reportagem, se a família real fosse uma marca, ela valeria 67,5 bilhões de libras, o equivalente a 91 bilhões de dólares, o que a colocaria atrás apenas de Apple e Google. Além disso, os casamentos reais ainda podem dar lucro. O casamento de William e Kate injetou 2 bilhões de libras na economia. Menor, o enlace do irmão do futuro rei tem renda prevista de 500 milhões de libras.
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